sábado, 15 de outubro de 2016

ACORDO PAUPÉRRIMO

Por: Carlos Sambu

Guiné-Bissau acaba de assinar mais um descrédito da sua já maculada credibilidade, bom, já que anunciou a quatro ventos que vai ao país vizinho com fito de buscar solução para crise, apesar que existe mesmo crise, os nossos políticos gostem de vender ao desbarato a má imagem do país, há muitos com problemas maiores que o nosso, se sentem internamente para buscar melhor panaceia

Bom, confirmá-se que CONAKRY continua ser uma terra madrasta para Guiné-Bissau, digo isto, porque foi lá que o PAIGC cometeu o seu primeiro crime (bárbaro assassinato de líder Abel Djassi) e agora com toda pompa e circunstância que este tão propalada negociação em terra de Sekou Toure deu num acordo com noventa e nove, vírgula nove porcento de equívocos.

Alguém deve encomendar este golpe de fantochada, só pode, porque neste último entremez do PAIGC com os 15 foi vertiginoso (só que ) os subversivos cedo declinaram o convite para suposto reconciliação, entretanto,  este direcção dos  libertadores não teve óculos para notar ou talvez foi deliberado a sua participação neste fantochada pomposamente chamada de acordo de CONAKRY,  mais parece com um tal de acordo de Abuja na guerra de sete de Junho, falando sério,  esta direção do PAIGC foi também atrás de tacho, e vive apregoando que ganhou eleição deve ele governar, porém, mostrou que vale tudo mesmo sendo lutar por humilde tachinho.

O pano de cena desse acordo paupérrimo, não há nada claro, todavia, se eles (politiqueiros) têm moral para competir, também temos ouvidos para ouvir boatos, está ser aventado que ouve muitos acordos de bastidores, substantivamente definidor, isto é: (A que era de B foi juntar com C, B mudou para A e D para B ) entenda quem quiser.

Caiu o pano, o presidente José Mário Vaz, tentou lavar as suas mãos,  para outros resolvem problema que ele próprio ajudou criar,  mais também direção do PAIGC deu-lhe auxílio, pois estridulou a sua verdadeira pretensão  (que só quer tacho) pois podiam não tomar parte neste ato presumidamente montado, porém,  este acordo de CEDEAO é visceralmente um entremez.

Agora, ninguém tem mais nada para nos explicar - foram lá para dividir tachos, numa viagem turística de três dias para um acordo trupe de feira, melhor fizeram isso no quintal de discoteca tabanca, talvez poupariam a mã imagem do país.


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