Uma aliança pode ser realizada em diversos âmbitos: militar, comercial, político, dentre outros. Normalmente, uma aliança combina elementos de diversos destes âmbitos, podendo haver preponderância de um deles.
Alguns passos são costumeiramente seguidos em alianças. Em primeiro lugar, uma aliança tem uma fase prévia de estudos e negociações, em que cada parte procura obter as melhores condições. Chegando-se a um denominador comum, realiza-se uma formalização do acordo atingido. - WIKIPEDIA
Hoje infelizmente, ao abrigo do número 2 do
artigo 130 da Lei Eleitoral 03/98, cai por terra o último resquício
"vivo" do insustentável Acordo de Lomé, a realização das eleições
legislativas à 18 de Novembro; uma adenda morta do (des)acordo de Conacri que
despreza a nossa conjuntura sociopolítica e nos forja, talvez cegamente, a uma
investida inviável tanto pela cronologia da sua aplicação como pela
exequibilidade na resolução definitiva das cíclicas crise que a Guiné-Bissau
tem vivida consequências da incapacidade política dos nossos dirigentes e
agentes políticos e partidários. A lei prevê claramente que o timing limite
para a entrega, no STJ, das candidaturas aos cargos de deputados é de 60 dias
antes das eleições.
Entretanto, devo lembrar que entre outros
assuntos o Acordo de Lomé prévia a revisão Constitucional, as reformas
administrativas e nos setores da defesa e segurança e a reintegração do G15 e
partindo do princípio de que só a formação de um governo inclusivo (um dos pontos)
foi observada pode-se concluir, em termos genéricos, a nulidade do Acordo.
Porém essa falha coletiva motivada pela falta
de vontade das entidades responsáveis pela execução desse ponto - a realização
das eleições - e do desconhecimento total da nossa realidade da parte da
comunidade internacional só pode nos convidar uma reflexão: eleições à feita
pressa, que soluções? Na verdade, não é nova essa questão, há quase três anos -
desde que se vem pronunciar na necessidade duma eleição antecipada - é que vim
fazendo esse exercício partindo da lógica de que já foram oito ciclos
eleitorais em vinte anos (1994 - 2014) e nenhuma dessas eleições serviram de
ponte para a estabilização nacional e quiçá do arranque ao progresso. Ainda não
nos passa pela cabeça que enquanto teimamos a adiar os trabalhos de casa
nenhuma investida às urnas serão soluções para o nosso problema! Nenhuma.
Outrossim, sendo o cumprimento da data 18 de novembro
a missão principal deste governo e agora que pela legalidade fracassou, o que esperamos
dele? Quais saída vão nos apresentar? Voltaremos de novo à Lomé? Ou nos faremos
de surdos tocando a bola para frente numa afronta às leis abrindo mais outros
precedentes aos atropelos constantes das leis? Nô utani. Essa Guiné-Bissau é na
verdade um djongagu pesado para as nossas cabeças! Só pode. E agora, quem dará
mão à palmatória?
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