Nada indica que o processo de recenseamento e a
consolidação de dados dos potenciais eleitores guineenses, daqui a dias, seja
fácil para GTAPE, para tentar consolidar dados e torna-los em caderno
eleitoral, que será usado para eleições do 10 de março do ano em curso, venha a
ter um resultado favorável a Guiné-Bissau, e que seja aceite por todos os
partidos concorrentes.
Pelo contrario, e, pela má condução do processo
do dialogo por parte da CEDEAO, todos os sinais apontam em sentido inverso, a
realidade guineense. Uma surpresa seria, contudo, bem-vinda para a
Guiné-Bissau.
Pelo visto, os processos de compilação dos dados vêm andando de forma correcta, pois, o processo de recenseamento já teve o seu defeito maior, aliás, era de conhecimento de todo mundo, contudo os autores políticos já estão a encarar esta nova realidade como uma oportunidade a aproveitar para que possamos efectivamente sair deste ciclo vicioso do qual estamos submersos.O cruzamento dos dados está em curso mas com um método mesmo inclusivo dos quais os representantes informáticos dos partidos políticos estão todos implicados mas de uma forma transparente ... certo é que temos é que devemos encarar esta fase como uma fase decisiva é crucial que permitirá a realização das eleições justa e transparente para todos ...
O governo, liderado por Aristides Gomes, tem
conduzido o processo eleitoral, de uma forma muito contestados pela maioria dos
partidos políticos e pela sociedade civil guineense.
O governo
não terá sido capaz de sustentar a transparência no processo de recenseamento,
que esta agora, a ter dificuldade de validar. Com isso, fica a ideia de que vai
também para o lixo todo trabalho conduzido pela CEDEAO e o mediador Alpha Condé,
presidente da Presidente de Guinea, não têm obtido boa formula durante este
processo de crise do PAIGC, que paralisou o país de uma forma criminosa.
Todo o esforço negocial terá sido, assim, em
vão? Creio que não. Voltemos um pouco atrás, ao tempo que levou os políticos a Conacri.
Lembremos- nos das não sintonia das intervenções dos representantes dos
partidos políticos e das sociedades civis, pondo em causa o acordo assinado em Conacri,
criando pânicos na sociedade guineense, que graças as forças armadas revolucionarias
do povo, que assegurou a tranquilidade do país e o seu povo.
Aliás, como reafirmou o Presidente José Mário Vaz, no seu discurso a nação alusiva ao fim do ano 2018, da qual afirmou as seguintes:
Inicia o ano 2019 com o renovar de esperanças enquanto irmãos e chegado a hora de darmos as mãos juntos fazer mais e melhor para o nosso país e o nosso povo, este ano temos uma missão clara de organizar e realizar as eleições legislativas já marcadas para o dia 10 de março do ano corrente. Realizar as eleições certamente teremos, novos desafios para o futuro para os próximos governantes a quem o povo ira confiar o seu voto para os próximos 4 anos façamos de 2019 o ano de consolidação do poder democrático na Guine Bissau.Deixou assim a profunda gratidão as forcas da defesa e segurança que trabalharam arduamente ao longo destes quatro anos e seis meses para manter o clima de paz civil e segurança interna que hoje desfrutamos no país. Realçou na sua elocução o papel republicano e apartidário das nossas forcas de defesa e segurança que têm sido um factor de orgulho nacional e sinónimo de maturidade em nome de todos os guineenses o nosso muito obrigado.“Enquanto Comandante supremo das Forcas Armadas reafirmo, o meu total apoio encorajo as chefias militares a continuarem distantes da esfera política, reservando a sua função na Constituição da República, de garantir a integridade territorial e segurança colectiva”. De igual modo agradeceu as forças da ECOMIB em sua missão de paz no nosso pai. Foram essas as breves palavras do presidente da república.
Com o tempo a CEDEAO, tem nova tentativa, já em
Lomé, que levou a formação do governo actual, com missão objectiva de organizar
as eleições nas formulas internacional (Transparentes, Justas e Livres).
Pelo conturbado processo de recenseamento,
parece esta longe de as formulas internacional ser observadas.
Hoje, perante a perspetiva de umas eleições
(Transparente, Justa e Livre), embora seja inevitável algum nervosismo possa a
atravessar de novo os políticos e as instituições do estado guineense, parece
que ninguém acredita que isso possa ser o fator desencadeador de pânico na
sociedade guineense e que poderá levar ao novo ciclo da crise… pois, não parece
ser o cenário bom para a CEDEAO, que inevitavelmente vai entrar numa impossibilidade.
A gestão do que aí virá, não vai ser fácil. O
bom senso aponta para que, a não observância da geopolítica e geoestratégia,
não venha a somar-se a uma acrimonia irresponsável. É do interesse dos
guineenses que esta crise tenha fim e que seja uma experiencia para caminho do
desenvolvimento e da felicidade do homem e da mulher guineense. Que seja!
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