Por, Helmer
Araújo
Lá está, é
puramente natural que o ímpeto de escrevinhar algumas linhas, em jeito de
opinar, tenha sido alfinetado, pelos últimos acontecimentos na terra dos
burkinabês (tradução: homens-íntegros) que fizeram valer a consciência e
conceito de desobediência civil, com um movimento que mobilizou uma
manifestação com centenas de milhares (algumas agências avançam com 1 milhão)
de homens e mulheres que reclamam em viva voz, o direito à Liberdade do jugo de
27 anos do trocidário Blaise Campaoré.
Segundo se diz,
o imperialismo na altura mascarado pela inteligência norte-americana CIA,
financiou e armou o golpe de Estado contra o íntegro Thomas Sankara, dizia-se
também algures entre o mito e a verdade, que o sempre presente serviço da
inteligência francesa, chamado na época de neocolonialismo, escolheu o autor
material.
Há, nesta carta
oficial (correspondência entre dois chefes de Estado) que vazou na net, pela
notável e poderosa Jeune Afrique, confirma a tese de muitos analistas regionais
que sempre apontaram para o PR Blaise Campaoré, como sendo marionete dos
interesses da França na Costa Ocidental africana. E, assim como primeiro-ministro Domingos Simões Pereira, é o marionete
dos interesses da CPLP na Guiné-Bissau e em toda Costa Ocidental africana (Respeitar FARP, aqui»»)
Não nos basta-se
as ameaças constantes do vírus criado pela indústria farmacêutica, rebatizado
de Ébola, que fez a mídia ocidental criar os leprosos da nova era, agora temos
na região, um agarradíssimo ao poder. Pergunta-se, o PR Blaise Campaoré, tem
condições para manter-se no poder? Na minha opinião, NÃO! Deve abandonar
imediatamente a presidência da república, por reprimir o povo com violência,
pela lógica do poder pelo poder!!!
E agora
ironizando, espero que isso aconteça antes, do pedido de desculpas ao povo
francês, que com alguma certeza será feito pelo primeiro-ministro, tendo em
conta o vazamento de documentos oficias na internet. Mais sarcástico ainda,
digo, trata-se da primeira e provavelmente a última vez, que aparecem os
documentos oficiais e diplomáticos das autoridades francesas, no mundo da web.
“A Frelimo terá
144 deputados na Assembleia, menos 47 do que o atual grupo parlamentar, a
Renamo aumenta a sua presença de 51 para 89 mandatos e o MDM passa de oito para
dezassete. A abstenção foi de 51,51% nas legislativas e de 51,36% nas
presidenciais...” segundo à Rádio Moçambique.
O país torna-se
assim num exemplo a seguir em África, com um exemplar histórico de terceira
sucessão ao poder presidencial, sem sobressaltos maiores. E claro, para não
fugir à regra, o constatável Dhlakama, crônico líder da RENAMO, não irá aceitar
os resultados, e também não conseguirá mobilizar pacificamente a população,
como prometeu durante a campanha eleitoral e, muito menos, ao estilo da terra
do grande revolucionário Thomas Sanakara, o inventor de Burkina Faso, dos
poucos países em África, que ousou mudar o nome dado pelo colonialista, dando
volta por cima, acabando com a submissão do país com nome estranho, Alto
Volta.
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