sexta-feira, 31 de outubro de 2014

A queda do “assassino” do Homem íntegro...!

Por, Helmer Araújo


Lá está, é puramente natural que o ímpeto de escrevinhar algumas linhas, em jeito de opinar, tenha sido alfinetado, pelos últimos acontecimentos na terra dos burkinabês (tradução: homens-íntegros) que fizeram valer a consciência e conceito de desobediência civil, com um movimento que mobilizou uma manifestação com centenas de milhares (algumas agências avançam com 1 milhão) de homens e mulheres que reclamam em viva voz, o direito à Liberdade do jugo de 27 anos do trocidário Blaise Campaoré.

Segundo se diz, o imperialismo na altura mascarado pela inteligência norte-americana CIA, financiou e armou o golpe de Estado contra o íntegro Thomas Sankara, dizia-se também algures entre o mito e a verdade, que o sempre presente serviço da inteligência francesa, chamado na época de neocolonialismo, escolheu o autor material.

Há, nesta carta oficial (correspondência entre dois chefes de Estado) que vazou na net, pela notável e poderosa Jeune Afrique, confirma a tese de muitos analistas regionais que sempre apontaram para o PR Blaise Campaoré, como sendo marionete dos interesses da França na Costa Ocidental africana. E, assim como primeiro-ministro Domingos Simões Pereira, é o marionete dos interesses da CPLP na Guiné-Bissau e em toda Costa Ocidental africana (Respeitar FARP, aqui»»)

Não nos basta-se as ameaças constantes do vírus criado pela indústria farmacêutica, rebatizado de Ébola, que fez a mídia ocidental criar os leprosos da nova era, agora temos na região, um agarradíssimo ao poder. Pergunta-se, o PR Blaise Campaoré, tem condições para manter-se no poder? Na minha opinião, NÃO! Deve abandonar imediatamente a presidência da república, por reprimir o povo com violência, pela lógica do poder pelo poder!!!

E agora ironizando, espero que isso aconteça antes, do pedido de desculpas ao povo francês, que com alguma certeza será feito pelo primeiro-ministro, tendo em conta o vazamento de documentos oficias na internet. Mais sarcástico ainda, digo, trata-se da primeira e provavelmente a última vez, que aparecem os documentos oficiais e diplomáticos das autoridades francesas, no mundo da web.

“A Frelimo terá 144 deputados na Assembleia, menos 47 do que o atual grupo parlamentar, a Renamo aumenta a sua presença de 51 para 89 mandatos e o MDM passa de oito para dezassete. A abstenção foi de 51,51% nas legislativas e de 51,36% nas presidenciais...” segundo à Rádio Moçambique.


O país torna-se assim num exemplo a seguir em África, com um exemplar histórico de terceira sucessão ao poder presidencial, sem sobressaltos maiores. E claro, para não fugir à regra, o constatável Dhlakama, crônico líder da RENAMO, não irá aceitar os resultados, e também não conseguirá mobilizar pacificamente a população, como prometeu durante a campanha eleitoral e, muito menos, ao estilo da terra do grande revolucionário Thomas Sanakara, o inventor de Burkina Faso, dos poucos países em África, que ousou mudar o nome dado pelo colonialista, dando volta por cima, acabando com a submissão do país com nome estranho, Alto Volta.  

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