Os Estados
Unidos da América estão "preocupados" com o risco de entrada do vírus
Ébola na Guiné-Bissau, disse hoje um especialista em epidemiologia.
Alexandre
Macedo, brasileiro de nascença, mas com nacionalidade norte-americana, está em
Bissau a convite da Organização Mundial da Saúde (OMS), na qualidade de quadro
do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos EUA
e tem como missão analisar com as autoridades sanitárias guineenses as medidas
de prevenção de infeções pelo Ébola.
Macedo tem
mantido uma série de reuniões com as autoridades sanitárias em Bissau e hoje
explicou aos jornalistas que os EUA consideram a Guiné-Bissau um país de risco.
De salientar que
os sindicatos dos trabalhadores do setor da saúde já advertiram. "se um
caso do vírus do ébola for detetado no país, nenhum enfermeiro ou técnico de
saúde guineense vai dar a sua vida enfrentando este vírus". Essas palavras
foram proferidas por Domingos Sami, presidente do STS á saída do encontro com o
secretário de estado da gestão hospitalar, Domingos Malú, ontem a tarde.
Este
sindicalista rematou ainda, que:
Desde que
eclodiu o caso do ébola no ano passado nos países vizinhos, e decretado o
Estado de Emergência Sanitária em Agosto deste ano, nenhuma instalação para
isolamento de eventuais pacientes com casos desta doença existe no país,
Nenhum técnico
de saúde recebeu uma formação ou preparação para lidar com esta mortífera
doença.
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