quarta-feira, 29 de outubro de 2014

"Quem iniciar uma crise política em São Tomé e Príncipe será fortemente penalizado"

Vencedor das legislativas de 12 de outubro, em que o seu partido, a ADI, teve maioria absoluta, Patrice Trovoada está de visita a Portugal, tendo comentado para o DN a nova conjuntura, desafios e obstáculos políticos e institucionais

Qual a razão da sua visita a Portugal, antes ainda de ser indigitado para chefiar o governo saído das eleições de 12 de outubro?

A visita é privada, mas estou a realizar contactos informais com vários setores, que poderão ser de grande utilidade no futuro. Não podemos perder tempo em São Tomé e Príncipe. Vamos encontrar um país de grande fragilidade financeira em termos de receitas.

Pode dar um exemplo?

A conta corrente do Estado na sexta-feira era de 25 mil euros. Nos últimos dias procedeu-se a promoções no exército e forças de segurança com critérios diversos, que geraram descontentamento nestes setores, além de sobrecarregarem o próximo orçamento. Houve ainda tentativas de pagar contas pouco urgentes e uma tentativa de perdão fiscal a certas empresas.


Como explica essa situação?

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