Só um líder sem traquejo consegue transformar uma vitória eleitoral com maioria absoluta, obtida através da Unidade de todos, numa perda dessa maioria no parlamento, consequente da ausência de liderança capaz de continuar a congregar todos para atingir as metas do partido, neste caso, a Governação durante a legislatura de 4 anos.Um líder não divide, UNE, ou não somos capazes de aprender com AMILCAR CABRAL?Uma coisa é disciplinar o Partido e, outra, antagónica, é destruir o Partido!Quando digo, que o PAIGC há muito deixou de ser o Partido de Cabral, tenho presente que uns e outros continuarão a dizer que não, o PAIGC continua a ser o Partido de Cabral.Só que, os registos de Amilcar Cabral, sobretudo, os que constam do Manual Político do PAIGC, do seu PAIGC, relativamente aos princípios e valores que devem nortear a organização do Partido e a acção dos seus militantes e dirigentes, não encaixam nos "PAIGC´s" que lhe seguiram, incluindo este dos nossos dias.
Não basta imitar Amilcar Cabral, com a forma como colocava os óculos na cabeça, ou com o famoso "Sumbia" que utilizava, para se mostrar um "Cabralista".
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Nenhuma solução imposta, pode ser
sustentável, quiçá, duradoura, sem ser interiorizada, assumida como compromisso
natural e não como imposição para satisfazer interesses, imediatos ou não, de
uns e de outros.
Os problemas da Guiné-Bissau não têm origem
no Estado, mas sim, num Partido que continua a assumir-se como estando acima do
próprio Estado!
Fala-se da Crise Política, mas sempre
relacionando as instituições do Estado e nunca, uma instituição partidária,
que, por sinal, tem no Presidente da República, o candidato que apoiou; o
actual Primeiro-ministro, um dos Vice-Presidentes do mesmo partido até entrar
em rota de colisão com o Presidente do Partido, o Presidente da Assembleia
Nacional Popular, igualmente dirigente do mesmo Partido.
Se há crise política, que se designa de
institucional, o certo é que os 3 órgãos de soberania, de âmbito político, são
representados ao mais alto nível por figuras do PAIGC, independentemente das
penalizações posteriores.
De nada valem tantas reuniões quando uns
falam em diálogo sustentável e consensos a bem do Interesse Nacional e, outros,
reivindicam ter sido eles a "dar" a Independência à Guiné-Bissau e,
por via disso, terem o direito eterno de fazer e desfazer; direito esse que
passa de pais para filhos e assim sucessivamente.
Se o PAIGC não consegue conciliar a sua
estrutura, como pode o mesmo PAIGC pensar na Unidade Nacional, alicerce da
Estabilidade, da Paz e do Desenvolvimento?
Tudo o que está a bloquear o país assenta em
jogos de interesses, cujo promotor-mor é o PAIGC, através da sua liderança
maquiavélica.
Se o PAIGC não recorre às lições e aos
exemplos do seu fundador e militante nº1 Amílcar Cabral, mas recorre aos
exemplos e às lições de outros partidos e Presidentes, promotores da ditadura,
isso por si só, já é demonstrativo dos princípios e dos valores que norteiam
este PAIGC.
Por, Fernando Casimiro
todo que senhor descreve é verdade, como guigui que sou, acho que estes gajos não tem vergonha, não sabem o que eles querem
ResponderExcluir... ma Deus ku bos...
Finalmente uma pessoa de bom senso e de um elevado grau de maturidade política e analítica.infelizmente, temos poucas!
ResponderExcluirObrigado!
Idilia Spencer Amigos/as Na minha modesta opinião como cidadã todos os 6 pontos são importantes na Propostas da Comissão de CEDEAO mas a Reforma na Constituição da Republica é muito importante está com muitas lacunas, sobretudo no ponto em que emigrante Estrangeiro tem mesmo direito com um cidadão nacional ? Isto acontece em que Constituição do do MUNDO? e no sector de JUSTIÇA é o mais importante dos mais importantes. Imagine Guine Foi Governado a mais de 42 anos de independência sem um sistema de JUSTIÇA CREDÍVEL, TRANSPARENTE maioria de receitas internas não entra no BANCO nem no Tesouro Publico, Funcionários publico precisam de melhor salario pago, isto evita menos corrupção no aparelho de estado como os outros países de CEDEAO, mas sem produção já é outro problema, no quadro da nossa integração. na Zona de UEMOA/CEDEAO.
ResponderExcluirIdilia Spencer Na Guine Bissau existe guerra de ir e estar no poder na politica porque a mais de 40 anos de independência nunca existe Justiça de verdade para os mais poderosos basta uma acusação os detentores começam criticar que é perseguição politica.Justiça tem só para os mais fracos, mais pobre na sociedade quanto mais a pessoa tem dinheiro no bolso é muito difícil fazer a Justiça de verdade na Guine Bissau maioria das casas ou seja instalações de Policia ou Justiça no interior nas Regiões de G.Bissau não tem minimas condições para trabalhar e fazer uma Boa justiça para todos.Sem Justiça social não pode haver Paz verdadeira e credível para os investimentos do sector privado que é uns dos melhores parceiros do Governo, ajuda no emprego para os jovens.
ResponderExcluirIdilia Spencer Amigos/as Se não fosse Golpe de 12 de Abril de 2012 o projecto de PARAP//PNUD que financiou reformas na administração publica com o sistema de Bancarizaçao de todos os salários na Função publica estava preparada para dar primeiros passos para Governação Electrónica, com melhor controlo das receitas internas produzido nos diferentes serviços de Administração de Estado, devem entrar nos cofres de Estado, mas como os próprios guineenses trabalham contra seu povo não tem respeito para com que é do estado, cada um fazer que bem entender com o dinheiro de Estado, esquecendo de que nós população é que somos o verdadeiro estado. Estado existe porque existe população, sem povoação não existe Estado.
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