sábado, 22 de outubro de 2016

O Governo paga divida dos empresários falidos e suas empresas incumpridoras e deixou povo morrer de fome

Se não é bom que haja finanças públicas sãs e o povo morrer de fome, seja na Guiné-Bissau ou em qualquer país do mundo, qual o interesse em recapitalizar empresas e empresários falidos e devedores, sem nenhuma garantia de recuperação dos créditos concedidos?

Serão os empresários falidos e suas empresas incumpridoras, mais credíveis que o Estado, numa comparação entre ter finanças públicas sãs e o povo morrer de fome, ou será melhor aplicar dinheiros em forma de investimentos a outras camadas populacionais que produzem de facto e por não usarem fato e gravata, por não terem estatuto de empresário ou outro, desmerecem apoios/créditos bancários?

Sabemos quem são os empresários que durante anos, nos diversos dirigismos da Guiné-Bissau, foram sempre contemplados com créditos que nunca pagaram, sendo o Estado, ou seja, todos os guineenses a pagar pelo enriquecimento de uns poucos pelas dívidas contraídas.

O BAO - Banco da África Ocidental a operar na Guiné-Bissau há muitos anos tem muito a esclarecer sobre o seu historial e as suas operações ao longo dos anos na Guiné-Bissau.

Infelizmente, a oportunidade de se apostar num país carente de tudo como é o caso da Guiné-Bissau, não significa que se queira ajudar o país e o seu povo, mas sim, aproveitar das suas fragilidades para mais contrapartidas.

Sobre os Bancos e banqueiros, mesmo na Europa actual onde se inclui Portugal, já ninguém engana alguém.

Os banqueiros podem dizer o que quiserem, têm esse direito, mas o maior estúpido hoje em dia é aquele que julga que para além dele mais ninguém pensa.


Felizmente todos nós pensamos, ainda que cada um à sua maneira.

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