Se não é bom que haja finanças públicas sãs e
o povo morrer de fome, seja na Guiné-Bissau ou em qualquer país do mundo, qual
o interesse em recapitalizar empresas e empresários falidos e devedores, sem
nenhuma garantia de recuperação dos créditos concedidos?
Serão os empresários falidos e suas empresas
incumpridoras, mais credíveis que o Estado, numa comparação entre ter finanças
públicas sãs e o povo morrer de fome, ou será melhor aplicar dinheiros em forma
de investimentos a outras camadas populacionais que produzem de facto e por não
usarem fato e gravata, por não terem estatuto de empresário ou outro,
desmerecem apoios/créditos bancários?
Sabemos quem são os empresários que durante
anos, nos diversos dirigismos da Guiné-Bissau, foram sempre contemplados com
créditos que nunca pagaram, sendo o Estado, ou seja, todos os guineenses a
pagar pelo enriquecimento de uns poucos pelas dívidas contraídas.
O BAO - Banco da África Ocidental a operar na
Guiné-Bissau há muitos anos tem muito a esclarecer sobre o seu historial e as
suas operações ao longo dos anos na Guiné-Bissau.
Infelizmente, a oportunidade de se apostar
num país carente de tudo como é o caso da Guiné-Bissau, não significa que se
queira ajudar o país e o seu povo, mas sim, aproveitar das suas fragilidades
para mais contrapartidas.
Sobre os Bancos e banqueiros, mesmo na Europa
actual onde se inclui Portugal, já ninguém engana alguém.
Os banqueiros podem dizer o que quiserem, têm
esse direito, mas o maior estúpido hoje em dia é aquele que julga que para além
dele mais ninguém pensa.
Felizmente todos nós pensamos, ainda que cada
um à sua maneira.
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