A Guiné-Bissau tem um novo Primeiro-Ministro. O Presidente Vaz nomeou Umaro Sissoko Embalo ontem a tarde para chefiar o governo através do Decreto presidencial 10/2016. A tomada de posse teve lugar ao início da noite de ontem. O novo Primeiro-Ministro, Umaro Cissoko e Cipriano Cassama já vão a caminho de Dacar…
- Partido africano para a independência da guiné e cabo verde
- Comissão Permanente do Bureau Político
- Comunicado de imprensa
No dia 16 de Novembro corrente, o Senhor Presidente
da República convidou os Partidos com assento parlamentar para uma audiência,
alegadamente em conformidade com o artigo 68º, alínea g), da Constituição da
República, a fim de cumprir as formalidades para proceder à nomeação de um novo
Primeiro-ministro.
Todos esperavam que nessa audiência, Sua
Excelência o Senhor Presidente da República reafirmasse aos Partidos políticos
o cumprimento do consenso estabelecido em Conacri, o que não aconteceu.
Com efeito, face aos Acordos de Bissau e de
Conacri, o Senhor Presidente da República tinha duas opções:
1 – Pôr fim à crise política e institucional
prevalecente, conforme plasmado na sua comunicação à Nação, no dia 15 de
Novembro, ou
2 – Prosseguir com a crise, por ele criada e
ininterruptamente sustentada.
Ao nomear agora o Sr. Umaru Sissoko Embaló, o
Senhor Presidente da República, assume inequivocamente a denúncia explícita do
Acordo de Conacri, e opta pela continuidade da crise, o que Infelizmente não
surpreende ao Povo Guineense, pois o Sr. Presidente da República já nos
acostumou a dizer uma coisa hoje e fazer outra amanhã.
Mas, ao denunciar o Acordo de Conacri, o Sr.
Presidente da República pôs em causa de forma irresponsável todo o esforço e
sacrifício consentidos pelos diferentes atores políticos e sociais do País,
assim como da Comunidade Internacional, particularmente da CEDEAO, na busca de
uma saída para a crise política da Guiné-Bissau que, já há um ano e meio,
afeta, sobremaneira, a vida de todos os guineenses.
O PAIGC demarca-se por isso desta decisão do
Sr. Presidente da República, responsabilizando-o por todas as consequências daí
decorrentes, e manifesta a sua firme e inabalável determinação em continuar a
luta pela afirmação do Estado de Direito Democrático, ao lado de todas as
forças progressistas do País.
O PAIGC convida a CEDEAO e toda a Comunidade
Internacional a continuarem a acompanhar o Povo Guineense nesta luta pela
defesa das conquistas democráticas e da liberdade, opondo-se frontalmente aos
sinais evidentes de implantação da ditadura na Guiné-Bissau.
A Comissão Permanente do Bureau Político
apela a todos os simpatizantes, militantes e dirigentes do PAIGC, assim como à
população guineense em geral, a manterem-se serenos e tranquilos, mas atentos e
mobilizados para, na disciplina e permanente observância dos ditames
constitucionais e democráticos defender as conquistas, os princípios e os seus
valores fundamentais do Estado da Guiné-Bissau.
Bissau, 18 de Novembro de 2016.
A Comissão Permanente do Bureau Político
Domingos Simões Pereira
O Presidente
obrigados jovem de partido independência da guine e cabo verde eu,apoiamos veementemente ate quando srº economista devolve partido ganhador de eleições poder via guine viva todos povos e cidadão rumo a democracia!! eu não gosto de politicas mas acabei de gostar por esta resposta tão importante que alguns intelectual estava esperar. Obrigados ilustres de partidos força um abraços.
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