sexta-feira, 16 de março de 2018

O designado “Coletivo dos Partidos democráticos” anunciam o fim no diálogo com Presidente da República, José Mário Vaz


O ‘‘Coletivo dos Partidos Democráticos’’ da Guiné-Bissau que congrega 18 formações políticas do país, declinou-se a uma convocatória do Presidente da República, José Mário Vaz (JOMAV), agendada para manhã desta quarta-feira, 14 de Março de 2018. Ainda a partir de hoje, o Coletivo anunciou também que ‘nunca mais’ participará nos encontros promovidos pelo Chefe do Estado.

A posição do Coletivo dos Partidos Democráticos foi tornada pública hoje, numa conferência de imprensa promovida pelas 18 formações políticas, tendo como palco central o salão nobre ‘Amílcar Cabral’, na sede nacional do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), que estava composto pelos militantes e simpatizantes dos partidos afetos ao coletivo.

De acordo com a convocatória presidencial, consultada pela redação do jornal ‘O Democrata’, a reunião com o Chefe de Estado, tinha como objetivo principal, encontrar uma solução para o impasse, relativamente à formação do Governo liderado por Artur Silva.

Como alternativa Semedo convidou, JOMAV a devolver a voz ao povo, através da realização das eleições legislativas.

Presidente do Partido da Unidade Nacional (PUN), Idrissa Djaló sublinha que o país está a entrar na fase final desta luta, alertando, também que a luta chega a parte mais perigosa.

Djaló assegura que os partidos democráticos não querem ser cúmplices do Chefe de Estado da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, na destruição do país. Acusou ainda o Presidente da República de querer apenas concentrar em si, todos os poderes.

Considera ainda que José Mário Vaz constitui um perigo individual e coletivo para todos os cidadãos guineenses.

Idrissa Djaló adverte que a dissolução da ANP, como sendo uma fuga em frente e, não uma solução à crise. Convidou todos os guineenses a pensarem sobre as suas responsabilidades perante uma situação desta.

“Nós que estamos aqui, nunca vamos aceitar que José Mário Vaz estrague esta terra, mesmo que isso custasse as nossas vidas. Vamos elaborar as nossas estratégias e vamos derrotar o JOMAV”, avisa Idrissa Djaló.

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