As mulheres do extinto grupo de facilitadoras
do diálogo pretendem criar para breve o Conselho Nacional das Mulheres para Paz
na Guiné-Bissau a semelhança de outros países da sub-região.
A intenção é manifestada esta sexta-feira (16
de Março) pela Fatumata Djau Baldé do grupo que afirma que apesar de todos os
trabalhos feitos até aqui ainda há necessidade de continuar para que a
Guiné-Bissau conheça dias melhores.
«Pretendemos a criação de um Conselho Nacional
das Mulheres para Paz na Guiné-Bissau porque depois da criação do grupo de
diálogo (…) constatamos que apesar de todos os trabalhos feitos até aqui e
abertura do canal de comunicação entre diferentes instituições que não existia
antes da nossa intervenção nesse processo, vimos que ainda não ultrapassamos a
crise. Então não ultrapassado a crise, há toda uma necessidade de se continuar
a trabalhar para que a Guiné-Bissau conheça dias melhores», reconhece Djau
Baldé.
Por outro lado, sublinhou que as mulheres devem
ser envolvidas num quadro mais concertado em que haverá mais participação das
mulheres. “ Felizmente a GB não conhece ainda nenhuma crise durante o processo
eleitoral. O problema que temos, é a gestão do processo eleitoral. Portanto,
estando próximo do processo eleitoral, há toda uma necessidade de se gerir o
processo para não voltarmos na situação em que o país se encontra actualmente.
Para tudo isso há uma necessidade das mulheres serem envolvidas num quadro
legal e mais concertado em que haverá mais mulheres”, sublinha.
De referir que o conselho nacional das mulheres
para paz será lançada no Iº fórum nacional das mulheres para paz e coesão
social a ter lugar no próximo dia 25 de Maio.
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