A palavra morte, por si só, já carrega um peso. É a
única certeza que temos na vida, a de que todos morreremos um dia. Mas é
difícil se preparar para perder alguém. Algumas almas elevadas conseguem lidar
bem com as perdas, mas acredito que a grande maioria dos guineenses não está
pronta para ver arrancada, ainda de uma maneira barbaras, da sua vida alguém
que ama, alias que todos os guineenses amam e subestima a sua forma humana e
empenho na dignificação do homem e da mulher guineense e sobretudo do homem Africano
na plenitude da sua afirmação do homem novo.
Para familiares fica uma Saudade Crónica, uma
saudade diferente. É uma saudade amarrada pela certeza de que nunca vai passar.
É uma saudade que vai ser eterna
A conviver com a consciência, mas não esquecemos do Dr. Viriato Pã e os companheiros, não
deixaremos de sentir falta…as memórias permanecem, o peito apertado em cada
lembrança, e só o tempo mesmo para acalmar o coração…
A compreensão da morte, ainda que barbaramente por
gente sem respeito a vida, vai depender da forma como os guineenses convive com
os principais arquitetos deste fenómeno cruel, inspirados, talvez pelo demónio
do quinto inferno, que pintaram o “ Tchon
di Cabral” com sangue dos mais dignos filhos da Guiné-Bissau no dia 17 de
Outubro de 1984 (5). E, eis os nomes destes pintores malignos:
1
– João Bernaldo vieira
2-
Iafai Camará
3-Carlos
Coreia
4-Tiago
Aleluia Lopes
5-Flinto
Barros
6-Julio
Semedo
7-
José Pereira
8-Mario
Mendes
9-Imbanha
Matcha
10-Francisca
Pereira
11-
Ulé Na Biotcha
12-Umaro
Alfa Djalo
13-
Vasco Cabral
Cada um deve interpretar o ato de fazer morrer ou
ato de matar da sua forma diferente. Mas na certeza de que o Dr. Viriato Pã e os companheiros,
voltarão na próxima encarnação… Mas o facto é que é difícil perder alguém. Um
vazio parece invadir os corações dos guineenses, na sensação estranha e ingrata
de viver, uma vontade de acreditar que seja tudo um sonho adiado, um desespero
que os guineenses não conseguem explicar…
O descontrole inicial passa, mas os nomes acima citado
caíram no real: O Viriato e os companheiros já não estão em vidas, mas com
certeza de estarem em qualquer lugar do bem.
Sonhos dos guineenses foram adiados no dia triste de
17 de Outubro de 1985, pela morte (assassinato) deste dignos conterrâneos que
hoje lembramos. Na certeza de que havemos de fazer erguer os sonhos de tornar a
Guiné-Bissau, num país digno de se viver com toda plenitude.
Hannah Jalles disse- Sister O Viriato PA conheci o era eu mto jovem estava ele a acabar a lic em Direito e a fazer estagio em Portugal
ResponderExcluirUm grande guineense que quiz voltar a sua terra para dar o seu contributo e mataram-no. Na altura ele foi avisado para não ir....mas foi e mataram -no. Triste era um homem cheio de valor e que amava a Guine Bissau como sua vida. Mtos inocentes foram mortos por pulhas e assassinos guineenses.
pra que deus descansa sua alma em paz tudo de bom pra aqueles que fiicaram !
ResponderExcluirNa verdade, foram cometidas muitas barbaridades nos primeiros anos da independência e mesmo mais recentemente, com os assassinatos que ocorreram em 2009, Tagme Na Waie, Nino Vieira, Baciro Dabo e Helder Proenca, posteriormente, com o enigmático caso do desaparecimento do jovem Roberto Cacheu. Mas, peco a todos os Guineenses para nos perdoarmos e virar definitivamente esta pagina negra da historia do nosso jovem pais. E doloroso, mas o crime ignóbil ja foi cometido e nao podemos voltar atrás. Rezemos para que o Todo Poderoso Deus ou Allah nos abençoe e afaste dentre nos homens sem coração, para podermos concentrar todas as nossas energias na construção do pais e na promoção de uma vida melhor para os seus filhos, que bem merecem. Amen!
ResponderExcluirPois é, talvez ainda existem dúvidas até hoje, sobre a simplicidade e grau da intelectualidade dessa etnia. Mas eu sou testemunho disso, estudei com vários balantas, maioria deles são os mais brilhantes na carreira estudantil. Acho que os políticos guineenses não devem usar algumas desculpas de hipocrisia, para justificar os seus erros e incapacidades de saber gerir aquele país extraordinário. Eu espero um dia voltar a viver aí, porque "LA KU NHA BIKO NTERADO NEL"...
ResponderExcluirQuintino Na Nduk Meus irmãos, não devemos temer o que mata apenas o corpo, mas o que pode matar o nosso pensamento. Aqueles que foram barbaramente assassinados sem terem como se defenderem, no's temos obrigação de defender o pensamento deles e os seus familiares.
ResponderExcluir5 h · Gosto
Com todo este teatro de Calúnias, crimes, Assassinatos, Crueldades e Corrupções. Pergunto onde está a dita Libertação versus independência?
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