Por, JAMES
WILBONH FLORA
Seja quem for:
-de sangue
Europeu
-de mestiçagem
étnicas
-de que etnia e
religião for
-seja com que
tonalidade da pele
-nascido onde
quer que seja dentro do território nacional ou fora (descendentes dos Pais
Guigui).
A verdade é que,
ser Guineense é mesmo isso, a nossa Mestiçagem, que é a nossa essência, que
resume a GUINENDADI. Quem preenche estes e demais requisitos, é cidadão
Guineense com o pleno Direito.
Agora isto é uma
coisa a parte, muito diferente do PATRIOTISMO de que hoje temos muita falta
infelizmente. Sobretudo falando da classe Dirigente do nosso País, onde
lamentavelmente, não faltam os ditos VENDES-PÁTRIA, o que é Extremamente grave.
Somos um dos
Povos do Mundo, com um tão invejável Património Histórico em termos das
Conquistas dos direitos Humanos e autodeterminação Territorial.
Hoje, não temos
nada que estar a correr atrás de ninguém seja ele, Europeu ou Africano,
sujeitando um monumental vergonha como aquela encenação da TAP e a atitude da
CPLP a quando da Transição.
Como dizia o
Conjunto Mamadjombo: “Somos pequenos no tamanho i garandi na Fama”
Cabral dizia: “Haverá
sempre Camaradas nossos, que vão querer matar a nossa História e a nossa
Revolução, mas duma maneira a outra, a nossa resistência vai continuar e vai
vencer, e dar seus frutos ao favor do Povo. Quero afirmar aqui que a nossa
Resistência é preconizada não só para expulsar o Imperialismo do nosso
território Nacional, mas sim também encetar uma cerrada combate em larga
escala, contra qualquer forma da dominação e injustiça seja onde ela estiver.
Isto, faremos a partir deste exíguo pedaço de Terra para Mundo fora.”
Para provar
isso, eis a preocupação de Cabral: na altura em que tinha consciência que
estava a derrotar os inimigos no Território Nacional, cedo alargou as frentes
da luta política.
Estamos a
lembrar da sua ativa investida política externa, em constante contactos a
partir de Conakry com líderes dos Movimentos da Libertação das ex-colónias
Portuguesas em África e Timor Leste.
E mais, lembrar
que o Amílcar Cabral, teve muitos contactos próximos com antissalazarista
exilados no Estrangeiro. Aqui lembramos o Contributo valioso prestado pelo Dr.
Manuel Alegre, na difusão de Programa do PAIGC na Rádio Argel, e de constantes
contacto com Dr. Mário Soares em Paris e outros.
Estou a falar
deste modo, no aquilo que muitos definiram como, a “Perversão ou o Paradoxo da
Guerra Colonial na Guiné-Bissau”!
Quer dizer, o
regime Salazarista, de Europa, enviou Tropas para Metrópole como objectivo da
expansão do seu Império, o que realmente conseguiu na primeira fase, até que
inesperadamente quando claramente surgiu, um País tão pequeno com uma Liderança
invulgar a oferecer uma Resistência Armada exemplar e Histórica, e combatendo
não só para libertar o seu Território Nacional, mas sim participar também
direta e indiretamente na organização dos outros Movimentos da Luta para
Libertação em África em Asia. Deste modo influenciando diretamente na
(Des)colonialização das Colónias do Império Português em África e Timor Leste.
E finalmente, a estrondosa derrota dos Portugueses na Guiné-Bissau, por muitos,
foi a Gota d’Água para que os Capitães de Abril (maior partes antigos
Guerrilheiros vindas da Guiné) organizassem o Golpe de Estado de 25 de Abril em
Portugal, que deu também a Liberdade a Portugal...
Cabral assim,
além ser Ele, um estratego nato também ele em si (e o seu Povo) é um “Paradoxo
positivo”, um homem que antecipou o Conceito da Globalização dos Direitos para
que qualquer homem possa viver com a dignidade.
Camaradas temos
que orgulhar de ser o que Somos e assumir a nossa Heroica História, conta-la,
aos nossos Netos e promove-la para Mundo fora.
NUNCA ficar a
espera de milagres de CI, CPLP, Grupos de Contactos, que não passam de uma nova
“Legião” Pensada de fora, para obrigar-nos uma extrema dependência Económica
que é a porta escancarada para o Neocolonialismo em África.
Pôr mãos na
Lama- Si aonte nô consigui, pabia quê k aôs no larga mom? Pa para Humilha alma
di quilis ke darma sê sangui pa fassi história de nô Terra-
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