Enfim, tudo o
que estiver escondido, disfarçado, encoberto intencionalmente para manipular a realidade
dos factos, desviar atenções do verdadeiro problema, torna-se prejudicial à
organização institucional, por isso, deve merecer atenção, análise e resolução
detalhada do mesmo conflito até ao limite possível de satisfação de ambas as
partes envolvidas.
Aprendemos com
os erros e não só, mas quando uma verdade vem acima, há que aproveitar a maré
ou vento favorável e fazer o “resto”. Por exemplo tornar transparente as
políticas do Estado e do Governo nesta conjuntura actual do relançamento da
Democracia e desenvolvimento do País.
Uma necessidade
que o Povo agradece se, “avisar a malta” das decisões politicas tomadas para
governar a Nação Guineense.
Nesta relação
politica entre o Governo e o Parlamento, reporto-me a um problema
comportamental existente, evidenciado neste último “diz-que-diz”, penso que
partiu duma – dificuldade de comunicação – entre mediadores das duas partes, o
que a meu entender deve merecer reorganização ao nível da estrutura ou canais
de informação, de modo a evitar bloqueios de informação fidedigna no futuro
próximo.
Só assim podemos
evitar mal-entendido entre órgãos de soberania, evitando por exemplo a explosão
de “informação” que houve, supostamente do Presidente do Parlamento aquando da
sua proposta de alteração de regalias dos parlamentares e, eventual pedido de
demissão do Ministro das Finanças!?
Uma notícia que
causou mal-estar “viral” no espirito Democrático de Guineenses e amigos da
Guiné-Bissau espalhados pelo mundo, aconteceu. Vá-se lá saber o porquê, ao que
parece, tudo escapou ao controle e podia ter sido evitado, semelhante “estrondo”
com pedido de desculpas pública duma das partes.
No fim das
contas feitas sem “prova-dos-nove” tiradas, concluiu-se que afinal foi apenas
um mal-entendido entre pessoas muito bem-intencionadas, será?
Seja o que for
camaradas, foi um mal-entendido grosseiro entre os mídia e a palavra do
Presidente da ANP nesta questão. Um assunto que chegou à rua sem obstáculos,
mas logo a seguir “recolhido” à base, dando o dito por não dito, os factos.
Na verdade desta
vez o “rei” veio à rua nu, perante um público agora mais atento do que nunca
(Povo ka burro) à política do País. Conhecendo bem os seus líderes, resta
aguardar serenamente por melhor compreensão e bom senso dos mesmos políticos
nesta e noutras matérias politicas.
Porque o Povo
quer saber a situação e o estado em que se encontra o Estado da Guiné-Bissau?
Entender que
estamos a gastar o pouco que nos “oferecem” neste novo arranque do País, mas,
obedecendo prioridades programadas honestamente, só.
Apelamos
portanto ao diálogo entre os líderes eleitos para governar o País e levar este
sonho de progresso e prosperidade a Bom-Porto. Tarefa dificílima e por isso
mesmo, estes dirigentes/líderes são obrigados a entenderem-se (a Presidência, o
Governo e o Parlamento) e seguir em frente!
Os ventos são
favoráveis, sentimos que o Povo está com a esperança redobrada como nunca até
aqui!
Posto isto,
então vamos com calma e ponderação reunir as melhores ideias/projectos, mas
escolher sem complexo partidário a interferir, avançar para sua aplicabilidade
prática, controlado e supervisionada no terreno por quem de direito.
Uma nota que
merece destaque: Desta, ninguém ouviu pronunciar o “nome” de militares
misturados com políticos no mesmo “tacho”!
Uma relação de
intriga e de mentiras como a bem pouco tempo, hoje já ninguém espera nada dela.
Há uma certeza absoluta sobre isso, é que acabou sempre mal aos olhos do Povo,
qualquer tentativa semelhante de relacionamento entre a instituição militar e
políticos!
Hoje parece que
presenciamos no País uma atitude diferente desta vez, porque assistimos – uma
travagem brusca da classe castrense – no sentido da não ingerência de militares
na política e vice-versa, será!?
Todos nós
sabemos que armas e lápis na mesma “dança”, nunca acertaram o passo no compasso
combinado. Houve sempre confusão total, que de crise em crise, a nossa Terra
foi-se cristalizando no pior Estado de desgraças, com o Pais mergulhado em
dificuldades sérias de “não-desenvolvimento global” por causa de mentiras, intrigas,
corrupção, crimes de sangue, impunidade e roubo descarado do património do
Estado!
Penso que
estaremos hoje perante um primeiro sinal explícito de maturidade institucional
manifestada na classe castrense, ao não imiscuir na política e também não permitir
“bokassynhos na kórtel, ku-tysy-ku-leba”, entre políticos e militares.
Há que
desmascarar existência de “tchútchydurys” (a intriga subterrânea) e construir
uma relação de transparência institucional, bastará só e apenas esta firmeza no
trato e na relação frontal, para travar o “vírus” da intriga e da mentira!
Com isso
ganharemos imunidade suficiente, para avançarmos no rumo acertado (bom caminho)
a ombrear com Países progressistas como Estado de Direito, penso.
Estamos
confiantes que é desta, que vamos conseguir reformar e progredir, com
conhecimento profundo, acerca das melhores opções a tomar em cada
caso/instituição em análise e avaliação final.
Para o benefício
do Povo Guineense, queremos um País que funcione a avançar progressivamente num
ritmo possível, ponderado passo a passo.
É justo referir
aqui que já se notam evidências ou sinais de melhoria, em poucos meses deste
mandato, parabéns aos homens da acção no terreno, viva a Guiné-Bissau!
Abraços e
continuação de bom trabalho para todos…
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