terça-feira, 30 de agosto de 2016

Juventude do PRS participa na Universidade Aberta da Juventude Social Democrata

Uma delegação da juventude do Partido da Renovação Social (PRS) deixa Bissau hoje (26) com destino a Lisboa para participação na Universidade Aberta que é organizada anualmente pela juventude do Partido Social Democrata (PSD) em Portugal.

Trata-se de jovens Hotna Cufuk Na Dhoa, Rania Tamila Barbosa Ié e Vasco Crufe que deverão representar o PRS naquele que é considerado o maior encontro da juventude democrata.

A Universidade que deverá iniciar na próxima segunda-feira (29 de Agosto) com duração de uma semana, junta para discussão de assuntos políticos, académicos e sociais mais de 500 jovens do PSD e de partidos amigos nos diferentes continentes.

A direcção do PRS realçou a participação da sua juventude, porque, segundo os seus dirigentes, esta será oportunidade para trocar de experiência e discussão com homólogos problemas ligados a Guiné-Bissau.


Esta é a segunda participação do PRS num evento do PSD, depois de este ano, ter estado no Congresso que reelegeu Passos Coelho para o cargo do presidente do partido.

2 comentários:

  1. (Por Carla Aguiã) “O futuro do PSD está reunido em Castelo de Vide”. Os cem jovens que participam na Universidade de Verão 2016 são os “protagonistas do futuro” e estão convocados para a intervenção cívica e política em nome de valores e com ética.

    Foi desta forma que Carlos Coelho, diretor da Universidade desde a primeira edição em 2003, deu as boas vindas aos jovens que até domingo vão aprender politica.

    Explicadas as regras aos participantes, a inauguração da 14ª Universidade de Verão prosseguiu com o discurso de Simão Ribeiro.

    O líder da JSD agradeceu ao diretor da Universidade, que disse ser a mais conceituada e credível escola politica em Portugal, instou os jovens a pensarem pelas suas cabeças e terminou com a frase “apertem os cintos, a viajem começa agora”.

    Para Pedro Reis, presidente do Instituto Sá Carneiro, parceiro na organização da Universidade, a iniciativa demonstra que as novas gerações não desistiram do país.

    A cerimónia terminou com a intervenção do vice-presidente do PSD, Jorge Moreira da Silva.

    Aos “protagonistas do futuro” o social-democrata explicou que o tempo é o tema mais relevante para distinguir e avaliar projetos políticos.

    Para Moreira da Silva o tempo mostrou que o “Governo de esquerdas” tem como único objetivo resgatar o passado e tem medo do futuro e o PSD aposta no reformismo como o principal método de intervenção política, capaz de colocar Portugal como uma referência mundial no desenvolvimento económico, social e ambiental.

    A Universidade de Verão do PSD, arrancou esta segunda-feira e decorre em Castelo de Vide até domingo. O encerramento realiza-se ao final da manhã com uma intervenção do líder social-democrata, Pedro Passos Coelho.

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  2. O ex-presidente da Assembleia da República Jaime Gama defendeu esta quarta-feira a necessidade de compatibilizar "de forma inteligente" as políticas nacionais com as soluções mais adequadas para a União Europeia, sublinhando que Portugal não pode "ficar de fora".

    "O caminho tem de ser um caminho de consistência, de substância e tem de ser um caminho responsável sobre a UE, não haverá políticas responsáveis em Portugal que não passem por compatibilizar de forma inteligente as políticas nacionais com as soluções políticas mais adequadas para o conjunto da União Europeia", afirmou o socialista Jaime Gama, no segundo jantar conferência da Universidade de Verão do PSD, que decorre em Castelo de Vide até domingo.

    Sublinhando que Portugal não pode "ficar de fora" e não pode "ficar a faturar ‘scores' no vazio sobre alvos que não têm o menor significado", o antigo presidente da Assembleia da República insistiu na necessidade de "olhar mais alto".

    "Todos aqueles que transversalmente no espectro político põem acima da sua intervenção normal no quotidiano o interesse estratégico da Europa, reforçam a convicção europeia, não passam certidões de óbito à UE, são aqueles que estão no bom caminho", reforçou.

    Numa intervenção centrada na Europa, Jaime Gama disse ainda estar "certo e seguro" que em Portugal se manterá por "muitos anos" a articulação fundamental entre "aqueles que responsavelmente querem manter uma via europeia para o país", com ideias para a Europa e não com "recriminações oportunisticamente fáceis sobre as dificuldades da Europa".

    Pois, acrescentou, "anichar" Portugal na "descrença, no desinteresse, na piada fácil, na reivindicação comercial de benesses imediatas", não é o caminho.

    Antes, Jaime Gama, que foi apresentado pelo diretor da Universidade de Verão, o eurodeputado do PSD Carlos Coelho, como "um homem notável, um socialista ilustre e um homem de exceção", tinha falado sobre a saída do Reino Unido da União Europeia, antecipando que os britânicos irão tentar alcançar um tipo de relacionamento com a Europa como o que foi conseguido pela Noruega.

    Ou seja, explicou, o Reino Unido vai fazer tudo para continuar no mercado único, com a livre circulação de bens, mercadorias e capitais, mas "vai ser externamente restritivo para a livre circulação de pessoas".

    "Se a União Europeia vai saber encontrar uma boa forma de gerir este ‘dossier' ou não, sobre isso dependerá também o futuro da União Europeia", admitiu, lembrando que a Europa continua a ser "extremamente necessária" na comunidade internacional.

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