Uma delegação da juventude do Partido da
Renovação Social (PRS) deixa Bissau hoje (26) com destino a Lisboa para
participação na Universidade Aberta que é organizada anualmente pela juventude
do Partido Social Democrata (PSD) em Portugal.
Trata-se de jovens Hotna Cufuk Na Dhoa, Rania
Tamila Barbosa Ié e Vasco Crufe que deverão representar o PRS naquele que é
considerado o maior encontro da juventude democrata.
A Universidade que deverá iniciar na próxima
segunda-feira (29 de Agosto) com duração de uma semana, junta para discussão de
assuntos políticos, académicos e sociais mais de 500 jovens do PSD e de
partidos amigos nos diferentes continentes.
A direcção do PRS realçou a participação da
sua juventude, porque, segundo os seus dirigentes, esta será oportunidade para
trocar de experiência e discussão com homólogos problemas ligados a
Guiné-Bissau.
Esta é a segunda participação do PRS num
evento do PSD, depois de este ano, ter estado no Congresso que reelegeu Passos
Coelho para o cargo do presidente do partido.
(Por Carla Aguiã) “O futuro do PSD está reunido em Castelo de Vide”. Os cem jovens que participam na Universidade de Verão 2016 são os “protagonistas do futuro” e estão convocados para a intervenção cívica e política em nome de valores e com ética.
ResponderExcluirFoi desta forma que Carlos Coelho, diretor da Universidade desde a primeira edição em 2003, deu as boas vindas aos jovens que até domingo vão aprender politica.
Explicadas as regras aos participantes, a inauguração da 14ª Universidade de Verão prosseguiu com o discurso de Simão Ribeiro.
O líder da JSD agradeceu ao diretor da Universidade, que disse ser a mais conceituada e credível escola politica em Portugal, instou os jovens a pensarem pelas suas cabeças e terminou com a frase “apertem os cintos, a viajem começa agora”.
Para Pedro Reis, presidente do Instituto Sá Carneiro, parceiro na organização da Universidade, a iniciativa demonstra que as novas gerações não desistiram do país.
A cerimónia terminou com a intervenção do vice-presidente do PSD, Jorge Moreira da Silva.
Aos “protagonistas do futuro” o social-democrata explicou que o tempo é o tema mais relevante para distinguir e avaliar projetos políticos.
Para Moreira da Silva o tempo mostrou que o “Governo de esquerdas” tem como único objetivo resgatar o passado e tem medo do futuro e o PSD aposta no reformismo como o principal método de intervenção política, capaz de colocar Portugal como uma referência mundial no desenvolvimento económico, social e ambiental.
A Universidade de Verão do PSD, arrancou esta segunda-feira e decorre em Castelo de Vide até domingo. O encerramento realiza-se ao final da manhã com uma intervenção do líder social-democrata, Pedro Passos Coelho.
O ex-presidente da Assembleia da República Jaime Gama defendeu esta quarta-feira a necessidade de compatibilizar "de forma inteligente" as políticas nacionais com as soluções mais adequadas para a União Europeia, sublinhando que Portugal não pode "ficar de fora".
ResponderExcluir"O caminho tem de ser um caminho de consistência, de substância e tem de ser um caminho responsável sobre a UE, não haverá políticas responsáveis em Portugal que não passem por compatibilizar de forma inteligente as políticas nacionais com as soluções políticas mais adequadas para o conjunto da União Europeia", afirmou o socialista Jaime Gama, no segundo jantar conferência da Universidade de Verão do PSD, que decorre em Castelo de Vide até domingo.
Sublinhando que Portugal não pode "ficar de fora" e não pode "ficar a faturar ‘scores' no vazio sobre alvos que não têm o menor significado", o antigo presidente da Assembleia da República insistiu na necessidade de "olhar mais alto".
"Todos aqueles que transversalmente no espectro político põem acima da sua intervenção normal no quotidiano o interesse estratégico da Europa, reforçam a convicção europeia, não passam certidões de óbito à UE, são aqueles que estão no bom caminho", reforçou.
Numa intervenção centrada na Europa, Jaime Gama disse ainda estar "certo e seguro" que em Portugal se manterá por "muitos anos" a articulação fundamental entre "aqueles que responsavelmente querem manter uma via europeia para o país", com ideias para a Europa e não com "recriminações oportunisticamente fáceis sobre as dificuldades da Europa".
Pois, acrescentou, "anichar" Portugal na "descrença, no desinteresse, na piada fácil, na reivindicação comercial de benesses imediatas", não é o caminho.
Antes, Jaime Gama, que foi apresentado pelo diretor da Universidade de Verão, o eurodeputado do PSD Carlos Coelho, como "um homem notável, um socialista ilustre e um homem de exceção", tinha falado sobre a saída do Reino Unido da União Europeia, antecipando que os britânicos irão tentar alcançar um tipo de relacionamento com a Europa como o que foi conseguido pela Noruega.
Ou seja, explicou, o Reino Unido vai fazer tudo para continuar no mercado único, com a livre circulação de bens, mercadorias e capitais, mas "vai ser externamente restritivo para a livre circulação de pessoas".
"Se a União Europeia vai saber encontrar uma boa forma de gerir este ‘dossier' ou não, sobre isso dependerá também o futuro da União Europeia", admitiu, lembrando que a Europa continua a ser "extremamente necessária" na comunidade internacional.