sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Na Guiné-Bissau, a repetição dos erros é um factor de BLOQUEIO a todos os níveis para o País

1. Quando cometemos erros e muitas vezes não damos conta desses erros senão através de alertas e opiniões de terceiros, devemos parar para pensar, perante alertas e opiniões de terceiros, sobre esses erros, a fim de reflectirmos sobre esses alertas, sobre essas opiniões e, claro está, sobre esses erros.

Se o fizermos, poderemos concluir, numa nova análise pessoal, que de facto erramos e se for o caso, devemos assumir e corrigir esses erros, para numa perspectiva pedagógica, de aprendizagem, não voltarmos a cometê-los.

Se não o fizermos, do degrau BASE que sustenta o princípio da HUMILDADE, subimos para o degrau da ARROGÂNCIA (ou não estaríamos há muito nesse degrau - ARROGÂNCIA), o que equivale dizer que, continuaremos a cometer os mesmos erros e mais erros consequentes do primeiro erro.

Um erro não assumido (ou assumido) e não corrigido, provoca um sem número de erros, pois tem um efeito multiplicador, e uma infinidade de situações prejudiciais consequentes.

Na Guiné-Bissau, a repetição dos erros é um factor de BLOQUEIO a todos os níveis para o País!

2. Infelizmente, por via da própria Democracia, é o próprio povo da Guiné-Bissau quem escolhe os políticos e, consequentemente, os governantes que o têm prejudicado ao longo dos anos.

É preciso que a tal Sociedade Civil trabalhe no intuito de promover a Cultura de uma Nova Consciência Nacional assente no Compromisso para com o País, numa fórmula de ganhos colectivos e não pessoais, quando o que está em causa é o INTERESSE NACIONAL!

É preciso que o povo, para merecer políticos e governantes dignos das suas aspirações, quiçá, do país, passe a votar em consciência e não em troca de camisolas, bonés, telemóveis, bicicletas, motorizadas, viaturas, promessas de cargos, dinheiro, etc., etc., tudo isso, na maioria das vezes, com proveniência de fundos desviados do próprio Estado que é de todos os Guineenses.

Quando deixarmos de ser parte dos nossos problemas, para sermos um todo para as soluções dos nossos problemas, aí sim, teremos os políticos e governantes que merecemos!

Até lá, infelizmente, continuaremos a ter e a merecer o que produzimos!

3. Não faz sentido que na Guiné-Bissau os salários dos políticos e governantes sejam estabelecidos por via de comparação com os salários de políticos e governantes europeus e os salários de "todos os demais" sejam uma miséria absoluta!

4. Temos que ter a coragem de exigir a inversão da pirâmide no que toca aos salários pagos pelo Estado da Guiné-Bissau.

Se há quase 2 anos que os políticos e governantes da Guiné-Bissau, nada produzem, ou melhor, produzem prejuízo para o país, quando os nossos agricultores, pescadores, professores, médicos, enfermeiros, etc., etc., produzem e geram riqueza a vários níveis, fazendo prosperar o Estado, directa ou indirectamente, quem é que merece ter melhores salários, senão quem produz em benefício do Estado? 

Vamos dizer BASTA aos nossos políticos e governantes e suas redes de conveniência?

5. Quando é que filhos da Guiné-Bissau residentes no estrangeiro e que ao longo dos anos se dedicam a pensar o país de todos nós, serão considerados, ao ponto de serem convidados a falar publicamente sobre o país que também é deles, entre análises, avaliações, críticas e sugestões?

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