Os condutores e os proprietários dos
transportes públicos da cidade de Bissau, que fazem ligação na estrada de zonas
de Quelelé e Chapa de Bissau - Pessak, acusam o Fundo de Conservação Rodoviário
de roubo devido ao estado de inocência e passividade das pessoas
As causações vêm na sequência das péssimas
situações em que se encontram as estradas daquela zona que por outro lado
prejudica os transportes que fazem ligação nestas zonas.
Entretanto, esta quinta-feira, entrevistado
pela Radio sol Mansi, durante uma ronda, um dos condutores e proprietário de um
dos transportes que faz careira na estrada de Quelelé, que por conseguinte
dignou em falar em nome dos colegas, lamenta esta situação e exige a responsabilidade
das autoridades no sentido de garantirem uma boa estrada para uma circulação
condigna dos transportes.
Recentemente o ministro das abras publica
pediu a compreensão da população pela forma como as obras de manutenção das
estradas estão parados neste período.
Na mesma linha a Radio Sol Mansi percorreu a
estrada que liga Chapa de Bissau - Pessak e constatou que as dificuldades de
acesso são enormes apesar de estar em curso obra de reabilitação a população
contesta exigindo um trabalho de raiz para colmatar a situação porque não é a
primeira vez que a via foi reabilitada.
As acusações e exigências por parte da
população e proprietários de transportes públicos foram ouvidas numa altura em
que o antigo Director-Executivo do Fundo de conservação Rodoviário, Marciano
Mendes, demitido esta semana, acusa o ministro das Obras Públicas, Construção e
Urbanismo de esbanjamento de forma arbitrária e irresponsável do dinheiro dos
contribuintes da rede rodoviária.
Marciano Mendes qualifica de “escândalo do ano”
as obras de manutenção da Avenida Amílcar Cabral, e que custou ao Estado
guineense mais de 43 milhões de francos CFA, quando, segundo ele, em 2014, as
obras de manutenção desta mesma via, custaram pouco mais de seis milhões de
francos FCA e em 2015 era um pouco mais de quatro milhões francos FCA. Com a
RSM
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