Um político divide os seres humanos em duas classes: instrumentos e inimigos
“O intelectual colonizado que quer fazer uma
obra autêntica deve saber que a verdade nacional é, primeiramente, a realidade
nacional.” Frantz Fanon
Em 1956, Amílcar Cabral, Aristides Pereira,
Luís Cabral, Elisée Turpin, Rafael Barbosa e outros companheiros, despidos de
qualquer protagonismo, ou melhor, imbuídos do espírito altruísta e
revolucionário, construído por uma elevada consciência cívica e nacionalista,
fundaram aquilo que viria ser de denominado de Partido Africano para a
Independência da Guiné e Cabo-Verde PAIGC, um movimento que pretendia chamar
atenção ao mundo para a repressão colonial nos territórios da Guiné e
Cabo-Verde e, dessa forma, pressionar o estado português a negociar a
independência desses países.
O próprio Estado colonial português não deu
relevância a esse movimento que tinha como património, apenas a consciência
nacionalista dos seus membros fundadores. O massacre de Pindjiguiti, três anos
após a formação do PAIGC, veio dar razões à população para se aglutinarem em
torno desse movimento e da sua causa, o que fez chegar os primeiros apoios
externos do mundo revolucionário comunista e declarou-se a guerra contra o
colonialismo português em 1963.
Com os devidos apoios, o PAIGC conduziu a luta
de libertação nacional nem sempre de forma coesa e consistente, porque, em
qualquer aglomerado de homens com motivações e interesses próprios, as opções
da chefia, algumas até repressivas e de exclusão, começaram a ser questionadas
e começaram a surgir resistências e conflitos no seio do partido, por parte dos
mais descontentes. Esses conflitos e desconfortos dentro do partido foram
crescendo de frequência e gravidade e difundindo-se progressivamente pelas
várias frentes da luta, através de calúnias, difamações e traições, também
aproveitados pelo inimigo colonial, até ao seu ponto mais alto, que foi a
decapitação do próprio partido, com a eliminação física do seu líder Amílcar
Cabral e detenção da segunda figura (Aristides Pereira) e outros altos
dirigentes do partido, estes tendo sido libertados horas depois.
Essa decapitação veio agravar a divisão no seio
do partido, intensificando a luta pela sobrevivência dentro do partido, com
alianças de ocasião com várias motivações, acentuando mais as intrigas e
calúnias que foi enfraquecendo o partido, que mesmo assim, pelo sentimento de
revolta da maioria dos militantes do partido pelo assassinato de Cabral,
conseguiu concretizar o objetivo principal, que foi conduzir a luta armada até
a independência da Guiné e Cabo-Verde. Na sua tentativa de reestruturação, o
PAIGC beneficiou da queda do Estado Novo em Portugal e o novo poder português
viu-se forçado a negociar com o PAIGC a independência da Guiné e Cabo-Verde.
Cabral dizia que o exército do PAIGC não era
composto por militares, mas sim por militantes armados que, após conseguir a
independência, voltariam para as suas profissões, ou seja lavrar os campos, já
que a maioria que aderiram à força militarizada do PAIGC eram camponeses.
Cabral, na preparação de consciências, sempre insistiu num plano com dois
programas, o mínimo e o maior. Consciente da complexidade do dirigismo de um
país e do respetivo Estado, denominou como programa maior a reestruturação do
Estado e o assegurar do desenvolvimento socioeconómico do país e, apesar de ter
provocado maior sacrifício físico e dor da perda de combatentes tombados,
demonstrou sempre que a luta armada era o programa mínimo.
Cabral sempre receou que as novas elites
nacionais se transformassem em novos colonizadores, aproveitando-se da parca
formação do povo, para o oprimir e explorar. Por isso, sempre fez a ênfase de
que os dois programas (mínimo e maior) só faziam sentido se fossem do povo e
para o povo. Defendeu a ideia da condução da luta do campo para a cidade, para
que o “encontro de Ensalma” fosse um verdadeiro encontro entre classes, que
poderia elevar o sentimento de africanidade dos novos líderes e fazê-los perder
o sentimento de superioridade ou de poder e por outro lado, fazer sentir a
classe camponesa, trabalhadora e participante ativa na luta de libertação, a
sua importância na libertação do país.
Cabral questionado sobre para quê a
independência, respondeu que a independência seria para nós, em primeiro lugar,
para sermos nós próprios. Para sermos homens africanos, com tudo o que nos
caracteriza, mas caminhando para uma vida melhor, e que nos identifique, cada
vez mais com os outros homens no mundo.
Declarada a independência nacional, os “N’bai
luta” esqueceram todas as orientações de Cabral, passaram por cima do encontro
de Ensalma e resolveram cobrar ao país e o seu povo um preço muito alto pelos
seus empenhos na luta armada. Chamaram a eles, aos seus familiares e amigos,
todos os direitos e mais algum. Para conseguirem manter essas regalias
oprimiram o povo, provocaram a degradação social e do Estado, mantendo o povo
desinformado e no obscurantismo. O povo, mergulhado no obscurantismo a que foi
remetido, foi assistindo as disputas internas dentro do partido, ora aplaudindo
uns, ora odiando e insultando outros. E, tornando-se cada vez mais uma prática
comum no partido, com alguma extensão à sociedade, o PAIGC foi aperfeiçoando a
cultura do amiguismo, do compadrio, da calúnia, da difamação e da eliminação
física dos adversários políticos, militares e civis. Cada vez mais despido da
moral pública e da sua responsabilidade histórica, o PAIGC acostumado ao poder
e ao bem-estar que este proporciona a todo seu clã, foi se distanciando cada
vez mais dos valores que Cabral transmitiu nos seus ensinamentos,
distanciando-se também do sofrido povo, foi transformando-se na organização
mais criminosa que a Guiné-Bissau alguma vez conheceu, em que a perícia em
apoderar-se dos bens públicos, viver folgadamente do que é do Estado,
assassinar ou orquestrar o assassinato dos adversários, com base em intrigas e
calúnias, tornou-se no “modus operandi” constante nas primeiras páginas do
manual de sobrevivência no topo da hierarquia dessa organização criminosa.
Com o país a ser dirigido por mais de quatro
décadas, por um punhado de criminosos, foi inevitável que a epidemia da pobreza
agrassasse a população, que as infraestruturas do país se degradassem, que se
assistisse a degradação social com aumento do fosso entre aqueles que têm
acesso à riqueza controlada pelos criminosos que vão ciclicamente alternando na
representação do Estado e aqueles que fazem parte do povo que tem que fazer
ginásticas para sobreviver de forma condigna.
Viver de forma condigna, com famílias
estruturadas, foi um dos pilares de uma sociedade estruturada que o PAIGC
destruiu, sem qualquer pingo de moralidade, com o aumento do fosso entre os
ladrões do Estado e aqueles que querem viver de forma condigna, ou aqueles que
não conseguiram aceder ao circuito do desvio dos fundos.
O PAIGC que sempre se confundiu (e insiste em
continuar a confundir-se) com o Estado guineense, transformou o salário de um
funcionário público, por conseguinte chefe de família, numa miragem, ao ponto
de alguns dos seus líderes acharem que pagar os salários da função pública a
tempo e horas é um grande feito político e uma grande obra, como se os direitos
dos trabalhadores fosse uma lenda referente às outras sociedades e outros
povos, que não o povo trabalhador guineense!
Com a ausência ou presença muito intermitente
do salário do trabalhador e chefe de família, o PAIGC provocou a perda da
autoridade marital e paternal do chefe da família, estimulando os filhos
rapazes a procurarem esquemas de sobrevivência nas ruas de uma cidade cada vez
mais empobrecida e degradada. As filhas raparigas fizeram a opção forçada
(passe a contradição) de se prostituírem desde muito novas, com pomposas
denominações, inicialmente de “subdezassetes” e hoje de “Catorzinhas”, que só a
ignorância e um requinte de malvadez consegue fazer homens maduros
deliciarem-se no abuso dessas coitadas que entregam as suas intimidades aos
prazeres dos malvados tarados, para conseguirem uma refeição, um vestido, um
relógio, uma extensão no cabelo ou apenas e só colares ou pulseiras! As mães de
família, com a intermitência cada vez mais prolongada do salário dos chefes de
família, começaram a ter de “pular a cerca” para conseguirem manter alguma
segurança e conforto pessoal, dos seus filhos e das suas famílias,
“empurradas”, por uns criminosos que se dizem representantes do Estado, para a
degradação do matrimónio e à descarada falta de respeito ao chefe de família,
que sem recursos financeiros não tem como competir, muito menos defender-se.
Foi a intermitência do salário transformado na “intermitência da morte” que
Saramago retratou numa das suas obras, mas neste caso dos chefes de família
guineenses!
Essa destruturação social, por consequência,
levou à degradação de todos outros pilares da sociedade, para além da família.
No ensino, o professor que não recebe salário a tempo e horas, não pode estar
motivado para ensinar, nem tão pouco para se atualizar na sua área
profissional. Na justiça, o Juiz que não recebe salário para além de não estar
motivado para o exercício imparcial da sua profissão, vendendo as suas
sentenças para sobreviver com alguma dignidade. O médico que não recebe o seu
salário, a carência financeira fez-lhe esquecer quem foi Hipócrates e que
juramento fez, condicionando a vida e a saúde dos seus utentes ao que estes
podem aportar-lhe em termos monetários e de outros bens.
Fico apenas por esses escassos exemplos
profissionais, para não alongar mais, que este texto já vai longo e ainda falta
muito por dizer, sobre as quatro décadas e meia de independência geridas pela
organização mais criminosa que a Guiné-Bissau alguma vez conheceu – o PAIGC.
Toda essa degradação do Estado e da sociedade,
interessou apenas e só ao punhado de criminosos que assaltaram o aparelho do
Estado, após terem desalojado o colonialismo português, motivo pelo qual até se
matam entre eles para a sobrevivência no cume do partido, que é a forma mais
fácil e rápida de deitar a mão à uma fatia do erário público. Para esses
criminosos, matar é pouco para poder construir uma grande casa de gostos
arquitetónicos duvidosos, ter um bom carro com ar condicionado, visitar o leito
de várias mulheres, de catorzinhas às casadas e, ainda, conseguir manter o povo
no obscurantismo e na miséria, para continuar a admirar os seus mais básicos
instintos de “matchundadi”. Até tornou-se mito e diz-se por aí de boca cheia,
de que quem for contra o PAIGC, cai na desgraça. O que demonstra o poder e o
domínio que esse partido criminoso sempre teve sobre o martirizado povo,
importando-se pouco ou nada com o desenvolvimento do país e o bem-estar do
povo, sendo este a principal motivação que levou Cabral e tantos outros a
entregarem as suas próprias vidas.
Os conflitos dentro do PAIGC, entre os tais
militantes militarizados de que Cabral falava, transbordou de forma grave para
a sociedade, com o instalar da guerra de junho de 1998, de que o país até hoje
ainda lida com as suas sequelas.
Por causa dos criminosos do PAIGC, a
Guiné-Bissau consegue ter dos índices de desenvolvimento mais vergonhoso do
mundo! Mesmo perante evidência dessa vergonha mundial, no seu profundo autismo
ou exacerbado chico-espertismo, o PAIGC continua a insistir ser o único partido
capaz de conduzir os destinos da Guiné-Bissau!
Deixo aqui dez índices de 2016 (fonte www.indexmundi.com),
que provam a miséria em que os criminosos que dizem terem libertado a
Guiné-Bissau remeteram o país:
1. Entre os 225 países do mundo, a Guiné-Bissau
ocupa o vergonhoso 6º lugar dos países com maior taxa de mortalidade anual
(14,1 mortes/1.000 habitantes).
2. Quanto à taxa de mortalidade infantil, a
Guiné-Bissau ocupa a vergonhosa 4ª posição dos países em que morrem mais nados
mortos (87,5 mortes/1.000 nascimentos).
3. A Guiné-Bissau é o penúltimo país no Ranking
da expetativa de vida ao nascimento (51 anos), ocupando a posição 222 dos 223
países avaliados, sendo o último lugar ocupado pelo Chade. Quer dizer, que uma
criança nascida na Guiné-Bissau, permanecendo no país, em média vive até os 51
anos. Apenas a título de exemplo, Cabo Verde, que cedo se libertou do PAIGC,
ocupa o lugar 148, com a expetativa de vida à nascença de 72,4 anos, enquanto
Portugal ocupa a posição 47º, com 79,4 anos.
4. Nos 162 países avaliados, a Guiné-Bissau
ocupa a vergonhosa posição 143 da taxa de alfabetização, tendo apenas 59,9% da
sua população alfabetizada.
5. Dos 181 países avaliados, ocupamos o triste
18º lugar na taxa de mortalidade materna, com a morte de 549 mulheres por cada
100 mil nascimentos!
6. A Guiné-Bissau é dos países do mundo que
menos produz, com PIB de 3,07 biliões de dólar/anual, ocupando a posição 187
dos 227 países avaliados. Mesmo com o PIB atual, bem gerido, podíamos estar
melhor, em relação à outros índices de desenvolvimento humano.
7. Ocupamos o horrendo 7º lugar dos países com
percentagem da população abaixo do limiar da pobreza. 67% da população
guineense vive abaixo do limiar da pobreza!
8. Quando falamos da densidade de médicos, a
Guiné-Bissau tem 0,08 médicos por cada 1.000 habitantes! Ocupa o lugar 164 dos
182 países avaliados! AH GUINÉ!
9. A nossa Guiné-Bissau dispõe de uma cama
hospitalar por cada 1.000 habitantes! Ocupa a posição 148 dos 182 países
referenciados! AH SISTEMA DE BOÉ!
10. A taxa de incidência de VIH/SIDA na
população adulta é de 3.1%, ocupando a triste 20ª posição entre os 131 países
analisados!
Se em 44 anos de vida como país independente, o
partido libertador foi transformado em partido criminoso e opressor do povo, a
pergunta que surge, é como esses criminosos conseguiram sobreviver sem uma
revolta popular que os arrede da mama do Estado?
O motivo dessa manutenção do PAIGC sempre no
poder ou exercendo uma enorme força de bloqueio aos que lá chegaram, está
implícito no texto anterior.
O PAIGC não perde oportunidade de fazer valer o
ditado de que quem se mete com eles desgraça-se. Ora por via direta do
espancamento ou de assassinatos, ora por via da perseguição muitas das vezes
com perda de emprego, outras ainda pela via da intriga, calúnias e difamações.
Este último método, aparentemente é o mais usado nos últimos tempos, com o uso
e abuso da possibilidade de propagação das informações falsas por via das redes
sociais.
Sendo o PAIGC quem controlou o Estado nos
últimos 44 anos, tiveram a facilidade de remeter para a desgraça profissional
qualquer indivíduo que se lhes opusesse, criar carência dos produtos mais
básicos no seu lar, oferecer alternativas financeiras às respetivas esposas
e/ou filhas, em troca de prazeres sexuais, que posteriormente serão
publicamente usados, sem qualquer pejo, para dar o “K.O. social” ao chefe de
família que ousou enfrentá-los e afrontá-los. Pelo que, quem na sociedade
guineense ousar enfrentar o PAIGC, corre sérios riscos de ser remetido para a
miséria humana. Aquele a quem não conseguem meter debaixo das suas patas, pelas
técnicas que acabei de referir, são espancados até à desfiguração ou alguma
deficiência física provocada. Outros como eu, que se encontram quase
inalcançáveis pelas suas técnicas de opressão, investem no insulto e difamação
pública através das redes sociais, com a multiplicação de perfis falsos e com o
devido conhecimento do líder do partido Domingos Simões Pereira.
E o povo, maioritariamente analfabeta e mantido
intencionalmente no obscurantismo, aprendeu a temer o confronto com esse
monstro que ontem foi o seu exemplar libertador e hoje tornou-se no seu
carrasco! Até o Presidente da República José Mário Vaz, eleito pelo povo com o
apoio do PAIGC, não foi poupado pelas técnicas baixas e mórbidas desse partido,
quando resolveu colocar-se do lado do povo e enfrentar os hábitos nocivos
instalados no seio do partido. Insultar e caluniar o Presidente da república
tornou-se quase num modo de diversão pública criado e instigado pelos apoiantes
do PAIGC!
Para além dessas técnicas, acima descritas, o
PAIGC teve a felicidade de ter tido um líder fundador de dimensão
internacional, respeitado dentro e fora do país, mesmo a título póstumo. Então,
Amílcar Cabral e as suas ideias e ideologias dirigidas ao bem-estar do povo,
ainda hoje é aproveitado até à exaustão pelo partido atualmente criminoso, como
mote para iludir o povo, que continua ansioso a espera da reinvenção de um novo
Cabral, surgido no seio do PAIGC.
Esse povo, sedento de um novo Cabral, salvador
da pátria, vai aceitando e agarrando-se aos promissores líderes inventados e
reinventados pelo PAIGC, com similitudes com Cabral, antes na bravura guerreira
de Nino Vieira, no charme e pacifismo de Malam Bacai Sanhá e agora com a similitude
de DSP, no que concerne à inteligência por ele ainda não convincentemente
demonstrada.
Domingos Simões Pereira surge como se nunca
pertenceu à esta organização criminosa, nunca foi Ministro indigitado por ela,
nunca usufruiu dos desmandos desse partido, vindo de uma outra galáxia
luso-caboverdeana, enfeitado de títulos académicos e outros, conquistados nas
terras lusas que deve importar ao povo guineense saber como, personificando a
imagem de Cabral que veio para salvar o país e o seu povo, sem dizer ao próprio
povo o que terão de retribuir aos outros povos da galáxia de onde veio…Domingos
Simões Pereira é membro do PAIGC desde muito novo, usufruiu de todos os
desmandos do PAIGC, chegando a ser Ministro por duas vezes pelas mãos desse
parido e, nunca se ouviu a sua voz a criticar ou enfrentar todos os desmandos e
a opressão a que o seu partido submeteu ao povo guineense e, agora surge como
uma nova figura que quer reinventar o partido e a sociedade guineense!
Quando vejo elementos do atual PAIGC a lutar para
provocar a todo o custo a descida do preço da castanha de cajú, apenas e só
porque foi o Presidente da República, o adversário mais direto a abater, com
evidente prejuízo dos agricultores, lembro-me mais uma vez da verdadeira
dimensão de Cabral e de quão mesquinho se tornou o partido que ele fundou!
Segundo o próprio Cabral:
“Nunca mobilizamos as pessoas com base na luta
contra o colonialismo. Isso não dava nada. Falar da luta contra o imperialismo
não dava entre nós. Em vez disso, falávamos uma linguagem direta e acessível a
todos (...) já pagaste os teus impostos? Quanto ganhas com a tua mancarra? Já
pensaste o que lucras com a tua mancarra? E o trabalho que ela custou à tua
família?”
Se o PAIGC não quiser assumir de forma pacífica
o seu lugar na história e a sua responsabilidade moral de partido libertador,
continuando a amordaçar o povo para mantê-lo no obscurantismo, o próprio povo
terá de destruir o monstro para poder construir o país.
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