A polícia
portuguesa apreendeu US $ 10 milhões em três instalações de alojamento no valor
de 16 milhões dólares pertencentes a um oficial militar de Angola, informou a
imprensa do país.
O proprietário
dos bens, Gen Bento dos Santos "Kangamba", é um colaborador próximo
do presidente de Angola, José Eduardo dos Santos.
O general é
também o secretário do partido MPLA no governo de Angola e do comité provincial
para a organização e mobilização suburbana e rural.
Gen Kangamba é o
marido da sobrinha do presidente dos Santos.
Ele é dono do
Sport Clube Kabuscorp, um time de futebol popular de Angola, fundado por ele em
1994.
O general
angolano também foi patrocinador do futebol clube Português Vitória de
Guimarães.
Duas de suas
instalações de alojamento confiscado estão localizados em Lisboa, enquanto o
outro está localizado em Coimbra, no norte de Portugal, informou a imprensa do
país lusófono.
Mandado de prisão
As Autoridades
portuguesas, disseram que a fortuna tinha origem duvidosa.
Os meios de
comunicação portugueses - Jornal de Notícias, O País e SIC Televisão de
Notícias, entre outros, confirmaram a apreensão.
O dinheiro teria
sido destinado para ser utilizado para ganhar favores políticos. O Gen Kangamba
já havia sido implicado em vários escândalos e em vários países.
No ano passado,
um mandado de prisão foi emitido pela polícia brasileira, alegadamente por
ligações com a prostituição internacional e tráfico de mulheres.
De acordo com as
acusações, além de envio de mulheres brasileiras para Angola, a rede tinha
enviado as mulheres para Portugal, África do Sul e Áustria.
De acordo com as
acusações, 90 mulheres estavam envolvidas no movimento ilícito e sua turma fez
pelo menos 45 milhões dólares americanos desde 2007.
Autoridades
francesas no ano passado apreenderam 3.800 mil dolares (€ 3 milhões) em dois
veículos pertencentes ao General angolano.
Embaixador de
Angola em Lisboa, José Marcos Barrica disse à Radio Voz da América, nesta
sexta-feira, que setores da sociedade Portuguesa queriam denegrir a imagem de
seu país.
"Esses
círculos têm a missão de simplesmente atacar Angola", disse Barrica.
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