sexta-feira, 27 de março de 2015

Sucesso de luta de libertação nacional na antiga colónia – província da guiné portuguesa

INTRODUÇÃO

A luta de libertação nacional foi gerida num princípio de unidade e integração total e profunda de todas as tribos, isto demonstra uma clara capacidade de inteligência sem preconceito tribal do Eng. Amilcar Cabral chefe de guerra, e com os seus companheiros de luta, para uma melhor implementação da mesma rumo a independência da Província da Guiné.

DESENVOLVIMENTO

Em pleno luta de libertação nacional, houve várias aderências que podem ser caracterizadas de seguintes aspetos: por aderência voluntária e por recrutamento. Este aspeto indica que aderência voluntária que obviamente dominou a maior composição da guerrilha da luta de libertação nacional.

Esta aderência recai sobretudo para a etnia Balanta que realmente organizou e sustentabilizou quer no plano logístico, quer na tática e bem como na ação direta de combate intensa, revelando assim uma maior competência, qualidade e valentia com grande sucesso na luta pela liberdade da Pátria guineense.

Mas este sucesso acima referenciado foi conseguido graças através de aderência e grande integração dos Balantas naquela intensa luta de libertação nacional. Isto justifica que houve grande sucesso de luta por integração incondicional dos Balantas.

Hoje, no século XXI, para que haja um desenvolvimento sustentável é imprescindível levar em conta este fator de integração sem nenhum preconceito, apostando na competência, capacidade e visão para o desenvolvimento do nosso país, e quém efetivamente beneficiará deste desenvolvimento será o povo da Guiné-Bissau.

Mas se vamos ver, depois da independência de 1973, os Balantas que foram maioritáriamente integrados na luta de libertação nacional que resultou sem dúvida uma grande vitória. Esta tribo hoje recebeu um outro prémio que se chama DESINTEGRAÇÂO OU EXCLUSÂO SOCIAL.

Logicamente é de conhecimento que: quem luta, primeiro pensa, cria as ideias e planeia a forma e a estratégia como ganhar essa luta, e quando sair vitorioso é porque os balantas são maioritários, humildes, uma etnia onde todas outras são deludias sem nenhuns complexos

Neste contexto, o autor deste artigo, considera que, o país está onde está desde a independência até hoje, porque aqueles que deveriam ser integrados obviamente não foram integrados ou incluidos no processo e no Centro de Decições Estratégicas do desenvolvimento do país. Esta é a razão fundamental do atraso global do país, devido a desintegração ou exclusão dos Balantas como maioritário (Judeus), um dos mais humildes e com contribuições maior a dar Guiné-Bissau.

O autor considera que qualquer país que quer ter um desenvolvimento estrutural sustentável é essencial basear-se num princípio de integração ou de inclusão profunda e de competência para realizar o seu sonho e permitir um crescimento próspero para todos os cidadãos.

Basear-se na competência como a fonte de criação de riqueza, o que vai ajudar não só diminuir a incerteza e risco político, bem como aumentar a esperança de vida, estabilidade e crescimento sócioeconómico. É preciso apostar no equilíbrio e competência para aperfeiçoar as nossas dificuldades e promover o desenvolvimento da Guiné-Bissau.

CONCLUSÃO

Devemos refletir e reconhecer que a etnia maioritária (Balantas) na Guiné-Bissau, não constitui uma ameaça, mas sim constitui uma potencialidade que deve ser conservado como potencial recurso humano e capital intelectual que representa um benefício total para o país.

É importante eliminar o preconceito social, e o que caracteriza de positivo para o bem-estar de um país, é a gestão de conhecimento e competência que não tem fronteira e tribo.
Os meus melhores agradecimentos. 

Por Dr. Flerém Abiná


Oslo, 25 de Março de 2015

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