INTRODUÇÃO
A luta de
libertação nacional foi gerida num princípio de unidade e integração total e
profunda de todas as tribos, isto demonstra uma clara capacidade de
inteligência sem preconceito tribal do Eng. Amilcar Cabral chefe de guerra, e
com os seus companheiros de luta, para uma melhor implementação da mesma rumo a
independência da Província da Guiné.
DESENVOLVIMENTO
Em pleno luta de
libertação nacional, houve várias aderências que podem ser caracterizadas de
seguintes aspetos: por aderência voluntária e por recrutamento. Este aspeto
indica que aderência voluntária que obviamente dominou a maior composição da
guerrilha da luta de libertação nacional.
Esta aderência
recai sobretudo para a etnia Balanta que realmente organizou e sustentabilizou
quer no plano logístico, quer na tática e bem como na ação direta de combate
intensa, revelando assim uma maior competência, qualidade e valentia com grande
sucesso na luta pela liberdade da Pátria guineense.
Mas este sucesso
acima referenciado foi conseguido graças através de aderência e grande
integração dos Balantas naquela intensa luta de libertação nacional. Isto
justifica que houve grande sucesso de luta por integração incondicional dos
Balantas.
Hoje, no século
XXI, para que haja um desenvolvimento sustentável é imprescindível levar em
conta este fator de integração sem nenhum preconceito, apostando na
competência, capacidade e visão para o desenvolvimento do nosso país, e quém
efetivamente beneficiará deste desenvolvimento será o povo da Guiné-Bissau.
Mas se vamos ver,
depois da independência de 1973, os Balantas que foram maioritáriamente
integrados na luta de libertação nacional que resultou sem dúvida uma grande
vitória. Esta tribo hoje recebeu um outro prémio que se chama DESINTEGRAÇÂO OU
EXCLUSÂO SOCIAL.
Logicamente é de
conhecimento que: quem luta, primeiro pensa, cria as ideias e planeia a forma e
a estratégia como ganhar essa luta, e quando sair vitorioso é porque os balantas são maioritários, humildes,
uma etnia onde todas outras são deludias sem nenhuns complexos
Neste contexto, o
autor deste artigo, considera que, o país está onde está desde a independência
até hoje, porque aqueles que deveriam ser integrados obviamente não foram
integrados ou incluidos no processo e no Centro de Decições Estratégicas do
desenvolvimento do país. Esta é a razão fundamental do atraso global do país,
devido a desintegração ou exclusão dos Balantas como maioritário (Judeus), um
dos mais humildes e com contribuições maior a dar Guiné-Bissau.
O autor considera
que qualquer país que quer ter um desenvolvimento estrutural sustentável é
essencial basear-se num princípio de integração ou de inclusão profunda e de
competência para realizar o seu sonho e permitir um crescimento próspero para
todos os cidadãos.
Basear-se na
competência como a fonte de criação de riqueza, o que vai ajudar não só
diminuir a incerteza e risco político, bem como aumentar a esperança de vida,
estabilidade e crescimento sócioeconómico. É preciso apostar no equilíbrio e
competência para aperfeiçoar as nossas dificuldades e promover o
desenvolvimento da Guiné-Bissau.
CONCLUSÃO
Devemos refletir e
reconhecer que a etnia maioritária (Balantas) na Guiné-Bissau, não constitui
uma ameaça, mas sim constitui uma potencialidade que deve ser conservado como
potencial recurso humano e capital intelectual que
representa um benefício total para o país.
É importante eliminar o preconceito social, e o que caracteriza
de positivo para o bem-estar de um país, é a gestão de conhecimento e
competência que não tem fronteira e tribo.
Os meus melhores agradecimentos.
Por Dr. Flerém Abiná
Oslo, 25 de Março de 2015
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