O ministro de Estado do interior promete
colocar no sector de Bedanda, região de Tombali, Sul do País, mais vinte (20)
forças de segurança para combater o roubo, violação dos direitos humanos e
casamento forçado naquela localidade
Botche Cande que falava, esta quinta-feira
(03/10), durante o périplo que fez a região de Tombali para conhecer de perto a
situação difícil com que se depara a população daquela zona promete ainda que a
violação dos direitos humanos será combatida naquela zona.
Entretanto, o ministro Botche Cande
manifestou-se descontente com o assassinato de sete pessoas na sessão de
Cadique Mbitna, no mesmo sector, alegadamente acusados de actos de feitiçaria.
Na ocasião, o governante visivelmente
emocionado com o sucedido prometeu que dentro em breve a referida sessão vão
contar com forças de guarda-nacional para impedir estes tipos de acto.
“ (…) Se na verdade existe Estado na
Guiné-Bissau está prática vai acabar. Vamos construir uma sede em Bedanda onde
as forças de segurança estarão permanentemente disponíveis para preservar os
direitos humanos”, promete Botche cande que interroga ainda “como é possíveis
mais de quarenta (40) pessoas organizarem e assinarem sete pessoas e ninguém
pode ser testemunho deste acto”.
Entretanto, o chefe de investigação criminal
do sector de Bedanda, Mamadi Indjai, sublinhou que, embora o crime não é
herdado, mas se não encontrarem os alegados assassinos, os pais dos mesmos
terão que cumprir a pena.
“Depois o prazo de até o dia 27 de Outubro
para os pais entregarem os seus filhos mas não fizeram esforços para isso.
Conseguimos prender quatro dos procurados e infelizmente um acabou por fugir da
prisão”, explica Indjai que revela ainda que são 40 pessoas cúmplices do crime
e que agora estão a monte.
Por sua vez, o representante do Imame local,
disse a população enfrenta várias dificuldades principalmente a má condição de
estrada.
Ainda durante seu périplo ao sul do país, o
ministro fez uma curta paragem no sector de Bambadinca para autorizar a entrega
dos dois dos 24 reclusos que fugiram na cela de polícia judiciária em Bissau.//RSM
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