terça-feira, 23 de outubro de 2018

Ramos do mesmo tronco na Guiné-Bissau

O nosso “Hino Nacional”, por tratar-se de texto poético, o texto que descreve e encarna a Identidade Nacional da Guiné-Bissau, nada mais sugestivo que admiramos a beleza da poesia – “Hino Nacional da Guiné-Bissau”, retratado a seguir: “Hino da Guiné-Bissau 
SOL, SUOR E O VERDE E MAR
SÉCULOS DE DOR E ESPERANÇA!
ESTA É A TERRA DOS NOSSOS AVÓS!
FRUTO DAS NOSSAS MÃOS
DA FLÔR DO NOSSO SANGUE
ESTA É A NOSSA PÁTRIA AMADA

Viva a pátria gloriosa!
Floriu nos céus a bandeira da luta
Avante, contra o jugo estrangeiro!
Nós vamos construir
Na pátria imortal
A paz e o progresso!
Nós vamos construir
Na pátria imortal
A paz e o progresso!

Ramos do mesmo tronco
Olhos na mesma luz
Esta é a força da nossa união!
Cantem o mar e a terra
A madrugada e o sol
Que a nossa luta fecundou

VIVA A PÁTRIA GLORIOSA!
FLORIU NOS CÉUS A BANDEIRA DA LUTA
AVANTE, CONTRA O JUGO ESTRANGEIRO!
NÓS VAMOS CONSTRUIR
NA PÁTRIA IMORTAL
A PAZ E O PROGRESSO!
NÓS VAMOS CONSTRUIR
NA PÁTRIA IMORTAL

A PAZ E O PROGRESSO!

Para ilustrar o sentido geral do nosso “Hino Nacional”, o valor da nossa identidade nacional, que nos idêntica a todos como povo guineense. No obstante, não podemos negligenciar dos seguintes pormenores, existentes na sociedade guineense:

O nosso povo foi colonizado e muitos escravizados por muitos longos anos, fruto desta atrocidade do passado e, ainda persistente na Guiné-Bissau, como por exemplo, a Guiné-Bissau ou Povo guineense em geral é uma composição de muitos povos (designados erradamente, pelas etnias), pois cada uma tem a característica de um povo, apesar de ser em menor numero.

Entretanto, existem alguns, que não querem compreender, perceber, o valor do nosso “Hino Nacional”, como os que apelidam de: GOMES, PEREIRA, VAZ, LOPES, VIEIRA, DOS SANTOS, BARBOSA, SPENCER, ... não querem ser ramos, mas querem fazer parte da arvore (a Guiné-Bissau), compostas pelas suas etnias.

Mas, a verdade é que a arvore, só existe, contendo os seus ramos, capazes de, através das suas funções retransmitores das fotossínteses recebida da luz do Sol, fruto de trabalho das pessoas pertencente a cada etnia, no seu respetivo ramo étnico.

O Fotossíntese recebidos do sol e pelos suores do nosso povo durante Séculos de dor e esperança… que fortifica o tronco da arvore (Guiné-Bissau).

Nos sabemos que existem ainda, como foi exemplificado, anteriormente, alguns apelidados, que querem a todo custo enfraquecer “a força da nossa união”, o tronco da arvore, que é a Guiné-Bissau. Fazendo passar, como PLANTAS TREPADORAS, que fixam as suas raízes no tronco, para enxugar fruto de trabalho do nosso povo.

Alias, como fizeram pelos papéis que desempenharam no tempo da colonialismo e escravatura, da qual colaboraram na venda dos irmãos das nossas etnias para escravaturas nas terras das Américas (Brasil, Estados Unidos).

Hoje querem fazer o mesmo, através de filhos, netos, assaltando o instrumento da nossa luta. O instrumento (PAIGC), pelo qual infringimos derrotas aos colonos e seus aliados. Para com isso, vingar das derrotas dos seus aliados (Colonos) e continuar as trapaças, corrupções, enriquecimentos fáceis, sem esforços.

De facto, mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, muda-se o ser, muda-se a confiança: todo o mundo é composto de mudança, tomando sempre novas qualidades…

Continuamente vemos novidades, diferentes em tudo da esperança: do mal ficam as mágoas na lembrança, do mal ficam as magoas na lembrança dos:
1. Paulo Correia (balanta)
2. Binhanquerem Na Tchanda (balanta)
3. Mbana Sambú (balanta)
4. Braima Bangura
5. Viriato Pã (balanta)
6. Pedro Ramos
7. Bupas Cul (balanta)
8. Tue Na Bangna (balanta)
9. Sana Fuma  (balanta)
10. Alqueia Kuassa (balanta)
11. Fore Mbitna (balanta)
12. Mutna Dentche Na Dum (balanta)
13. Nfon Na Lagna (balanta)
14. Buota Nambatcha (balanta)
15. Bighate Na Biate (balanta)
16. Mbunhe Na Male (balanta)
17. Wangna Nanfade (balanta)
18. Tagme Na Waié (balanta)
19. Sae Braia Na Nhagba (balanta)
20. João da Silva
21. Adriano Cubala (balanta)
22. Fernando Cubala (balanta)
23. Pedro Cubala (balanta)
24. Nhasse Nambera (balanta)
25. Zecaria
26. Agostinho Gomes
27. Lamine Sisse
28. Malam Sane
29. Caramba Conte
30. Ngare Iala Nhanta (balanta)
31. Watna Na Laie (balanta)
32. Kissif Dentche (balanta)
33. Tcham Na Mam (balanta)
34. Ramalho Incanha (balanta)
35. Emílio Costa (balanta)
36. Bitchofola Na Fafe (balanta)
37. Mbana Na Sanha (balanta)
38. Malam Numo Seide
39. Nfon Ntunda (balanta)
40. Alberto Na Haba (balanta)
41. Damna imbunde (balanta)
42. Blakte Na Dum (balanta)
43. João Biambi (balanta)
44. Alexandre Cul Nassalan (balanta)
45. Mário Nsimba (balanta)
46.Joãozinho Iala (balanta).

De facto, não existe tribalismo na Guiné-Bissau, mas sim suas etnias, que precisam assumir as suas identidades, fazendo identificar pela sua gente, que hoje querem progresso. O progresso que não vamos deixar, que quaisquer trapaceiros (PLANTAS TREPADORAS) destruem, com invocação de que flano ou beltrano é tribalista, como fizeram com um do homem impulsionador da nossa Democracia, o saudoso Dr. Kumba Yala.

Alias, Amílcar Lopes Cabral, pai da nação guineense, já havia o dito, conforme as seguintes citações, alertando o povo para não deixar enganar: “Nós queremos que tudo quanto conquistarmos nesta luta pertença ao nosso povo e temos que fazer o máximo para criar uma tal organização que mesmo que alguns de nós queiram desviar as conquistas da luta heroica e glorioso do nosso povo para os seus interesses, o nosso povo não deixe. Isso é muito importante.” – AMILCAR LOPES CABRAL

Nenhum comentário:

Postar um comentário

COMENTÁRIOS
Atenção: este é um espaço público e moderado. Não forneça os seus dados pessoais (como telefone ou morada) nem utilize linguagem imprópria.