Nada indica que o processo de recenseamento e a
consolidação de dados dos potenciais eleitores guineenses, daqui a dias, seja
fácil para GTAPE, para tentar consolidar dados e torna-los em caderno
eleitoral, que será usado para eleições do 10 de março do ano em curso, venha a
ter um resultado favorável a Guiné-Bissau, e que seja aceite por todos os
partidos concorrentes.
Pelo contrario, e, pela má condução do processo
do dialogo por parte da CEDEAO, todos os sinais apontam em sentido inverso, a
realidade guineense. Uma surpresa seria, contudo, bem-vinda para a
Guiné-Bissau.
O governo, liderado por Aristides Gomes, tem
conduzido o processo eleitoral, de uma forma muito contestados pela maioria dos
partidos políticos e pela sociedade civil guineense.
O governo não terá sido capaz de sustentar a
transparência no processo de recenseamento, que esta agora, a ter dificuldade
de validar. Com isso, fica a ideia de que vai também para o lixo todo trabalho
conduzido pela CEDEAO e o mediador Alpha Condé, presidente da Presidente de
Guinea, não têm obtido boa formula durante este processo de crise do PAIGC, que
paralisou o país de uma forma criminosa.
Todo o esforço negocial terá sido, assim, em
vão? Creio que não. Voltemos um pouco atrás, ao tempo que levou os políticos a
Conacri. Lembremos- nos das não sintonia das intervenções dos representantes
dos partidos políticos e das sociedades civis, pondo em causa o acordo assinado
em Conacri, criando pânicos na sociedade guineense, que graças as forças
armadas revolucionarias do povo, que assegurou a tranquilidade do país e o seu
povo.
Com o tempo a CEDEAO, tem nova tentativa, já em
Lomé, que levou a formação do governo actual, com missão objectiva de organizar
as eleições nas formulas internacional (Transparentes, Justas e Livres).
Pelo conturbado processo de recenseamento,
parece esta longe de as formulas internacional ser observadas.
Hoje, perante a perspetiva de umas eleições
(Transparente, Justa e Livre), embora seja inevitável algum nervosismo possa a
atravessar de novo os políticos e as instituições do estado guineense, parece
que ninguém acredita que isso possa ser o fator desencadeador de pânico na
sociedade guineense e que poderá levar ao novo ciclo da crise… pois, não parece
ser o cenário bom para a CEDEAO, que inevitavelmente vai entrar numa
impossibilidade.
A gestão do que aí virá, não vai ser fácil. O
bom senso aponta para que, a não observância da geopolítica e geoestratégia,
não venha a somar-se a uma acrimonia irresponsável. É do interesse dos
guineenses que esta crise tenha fim e que seja uma experiencia para caminho do
desenvolvimento e da felicidade do homem e da mulher guineense. Que seja! //Wilrane Fernandes
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