domingo, 20 de janeiro de 2019

Líder do PRS: “PARTIDOS POLÍTICOS NÃO DEVEM CONTINUAR A SER MERCADO DE EMPREGO NA GUINÉ-BISSAU”

O líder do Partido da Renovação Social (PRS), “Lantidam” Alberto Nambeia, advertiu na tarde de sexta-feira, 18 de janeiro de 2019, que os partidos políticos não devem continuar a ser mercado de emprego na Guiné-Bissau. Mas que, o que deve acontecer é dar emprego aos filhos desta terra que revelem competência para desenvolver a nação guineense.

A advertência do presidente do partido de “milho e arroz” foi tornada pública durante um comício popular realizado no círculo eleitoral 29, no bairro militar. 
Lantidam”, Alberto Nambeia disse que, hoje em dia no nosso país, por mais competente que alguém seja, se não pertencer a uma formação política, nunca consegue emprego, sublinhado de seguida que “isso não é bom para o desenvolvimento almejado”.

O político prometeu neste particular que se os renovadores ganharem as próximas eleições legislativas de março, serão nomeados apenas para cargos políticos como membros do governo os militantes do partido, mas que os cargos técnicos como por exemplo os de diretores gerais serão preenchidos por via de concurso público no qual toda gente poderá participar, sem se ter em conta as cores partidárias.

A “Guiné-Bissau não pode desenvolver-se com esta situação de quem ganha demite os militantes dos outros partidos para empregar os seus. Assim, quero exortar todas as formações políticas e qualquer partido que venha a ganhar o escrutínio que aposte nos melhores filhos deste país, mesmo não pertencendo à sua formação política. Só assim poderemos levar o país para frente”, salientou.  

“Lantidam”, Nambeia prometeu aos militantes e simpatizantes do círculo eleitoral 29 que se ganhar as eleições legislativas, convidará quadros capazes para integrarem o governo, começando pelos quadros do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) até no último partido da República da Guiné-Bissau, acabando assim com disputa baseada na família política.

“A partir de 10 de março terminará o ciclo de instabilidade política no país de uma vez para sempre. Durante quatro anos a Guiné-Bissau foi castigada muito e devemos ter pena do povo guineense porque não merece ser castigado dessa forma”, lamentou Nambeia.

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