O líder do
Partido da Renovação Social (PRS), “Lantidam” Alberto Nambeia, advertiu na
tarde de sexta-feira, 18 de janeiro de 2019, que os partidos políticos não
devem continuar a ser mercado de emprego na Guiné-Bissau. Mas que, o que deve
acontecer é dar emprego aos filhos desta terra que revelem competência para
desenvolver a nação guineense.
A advertência do presidente do partido de “milho e arroz” foi
tornada pública durante um comício popular realizado no círculo eleitoral 29,
no bairro militar.
Lantidam”, Alberto Nambeia disse que, hoje em dia no nosso
país, por mais competente que alguém seja, se não pertencer a uma formação
política, nunca consegue emprego, sublinhado de seguida que “isso não é bom
para o desenvolvimento almejado”.
O político prometeu neste particular que se os renovadores
ganharem as próximas eleições legislativas de março, serão nomeados apenas para
cargos políticos como membros do governo os militantes do partido, mas que os
cargos técnicos como por exemplo os de diretores gerais serão preenchidos por via
de concurso público no qual toda gente poderá participar, sem se ter em conta
as cores partidárias.
A “Guiné-Bissau não pode desenvolver-se com esta situação de
quem ganha demite os militantes dos outros partidos para empregar os seus.
Assim, quero exortar todas as formações políticas e qualquer partido que venha
a ganhar o escrutínio que aposte nos melhores filhos deste país, mesmo não
pertencendo à sua formação política. Só assim poderemos levar o país para
frente”, salientou.
“Lantidam”, Nambeia
prometeu aos militantes e simpatizantes do círculo eleitoral 29 que se ganhar
as eleições legislativas, convidará quadros capazes para integrarem o governo,
começando pelos quadros do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo
Verde (PAIGC) até no último partido da República da Guiné-Bissau, acabando
assim com disputa baseada na família política.
“A partir de 10 de março terminará o ciclo de instabilidade
política no país de uma vez para sempre. Durante quatro anos a Guiné-Bissau foi
castigada muito e devemos ter pena do povo guineense porque não merece ser
castigado dessa forma”, lamentou Nambeia.
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