sábado, 19 de janeiro de 2019

As eleições legislativas que aí vem na Guiné-Bissau

Nada indica que o processo de recenseamento e a consolidação de dados dos potenciais eleitores guineenses, daqui a dias, seja fácil para GTAPE, para tentar consolidar dados e torna-los em caderno eleitoral, que será usado para eleições do 10 de março do ano em curso, venha a ter um resultado favorável a Guiné-Bissau, e que seja aceite por todos os partidos concorrentes.

Pelo contrario, e, pela má condução do processo do dialogo por parte da CEDEAO, todos os sinais apontam em sentido inverso, a realidade guineense. Uma surpresa seria, contudo, bem-vinda para a Guiné-Bissau.


Pelo visto, os processos de compilação dos dados vêm andando de forma correcta, pois, o processo de recenseamento já teve o seu defeito maior, aliás, era de conhecimento de todo mundo, contudo os autores políticos já estão a encarar esta nova realidade como uma oportunidade a aproveitar para que possamos efectivamente sair deste ciclo vicioso do qual estamos submersos.

O cruzamento dos dados está em curso mas com um método mesmo inclusivo dos quais os representantes informáticos dos partidos políticos estão todos implicados mas de uma forma transparente ... certo  é que temos é que devemos encarar esta fase como uma fase decisiva é crucial que permitirá  a realização das eleições justa e transparente para todos ...

O governo, liderado por Aristides Gomes, tem conduzido o processo eleitoral, de uma forma muito contestados pela maioria dos partidos políticos e pela sociedade civil guineense.

 O governo não terá sido capaz de sustentar a transparência no processo de recenseamento, que esta agora, a ter dificuldade de validar. Com isso, fica a ideia de que vai também para o lixo todo trabalho conduzido pela CEDEAO e o mediador Alpha Condé, presidente da Presidente de Guinea, não têm obtido boa formula durante este processo de crise do PAIGC, que paralisou o país de uma forma criminosa.

Todo o esforço negocial terá sido, assim, em vão? Creio que não. Voltemos um pouco atrás, ao tempo que levou os políticos a Conacri. Lembremos- nos das não sintonia das intervenções dos representantes dos partidos políticos e das sociedades civis, pondo em causa o acordo assinado em Conacri, criando pânicos na sociedade guineense, que graças as forças armadas revolucionarias do povo, que assegurou a tranquilidade do país e o seu povo.


Aliás, como reafirmou o Presidente José Mário Vaz, no seu discurso a nação alusiva ao fim do ano 2018, da qual afirmou as seguintes:

Inicia o ano 2019 com o renovar de esperanças enquanto irmãos e chegado a hora de darmos as mãos juntos fazer mais e melhor para o nosso país e o nosso povo, este ano temos uma missão clara de organizar e realizar as eleições legislativas já marcadas para o dia 10 de março do ano corrente. Realizar as eleições certamente teremos, novos desafios para o futuro para os próximos governantes a quem o povo ira confiar o seu voto para os próximos 4 anos façamos de 2019 o ano de consolidação do poder democrático na Guine Bissau.

Deixou assim a profunda gratidão as forcas da defesa e segurança que trabalharam arduamente ao longo destes quatro anos e seis meses para manter o clima de paz civil e segurança interna que hoje desfrutamos no país. Realçou na sua elocução o papel republicano e apartidário das nossas forcas de defesa e segurança que têm sido um factor de orgulho nacional e sinónimo de maturidade em nome de todos os guineenses o nosso muito obrigado.

“Enquanto Comandante supremo das Forcas Armadas reafirmo, o meu total apoio encorajo as chefias militares a continuarem distantes da esfera política, reservando a sua função na Constituição da República, de garantir a integridade territorial e segurança colectiva”. De igual modo agradeceu as forças da ECOMIB em sua missão de paz no nosso pai. Foram essas as breves palavras do presidente da república.
Com o tempo a CEDEAO, tem nova tentativa, já em Lomé, que levou a formação do governo actual, com missão objectiva de organizar as eleições nas formulas internacional (Transparentes, Justas e Livres).

Pelo conturbado processo de recenseamento, parece esta longe de as formulas internacional ser observadas.

Hoje, perante a perspetiva de umas eleições (Transparente, Justa e Livre), embora seja inevitável algum nervosismo possa a atravessar de novo os políticos e as instituições do estado guineense, parece que ninguém acredita que isso possa ser o fator desencadeador de pânico na sociedade guineense e que poderá levar ao novo ciclo da crise… pois, não parece ser o cenário bom para a CEDEAO, que inevitavelmente vai entrar numa impossibilidade.

A gestão do que aí virá, não vai ser fácil. O bom senso aponta para que, a não observância da geopolítica e geoestratégia, não venha a somar-se a uma acrimonia irresponsável. É do interesse dos guineenses que esta crise tenha fim e que seja uma experiencia para caminho do desenvolvimento e da felicidade do homem e da mulher guineense. Que seja!

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