sábado, 26 de janeiro de 2019

AS ELEIÇÕES LEGISLATIVAS QUE AÍ VEM NA GUINÉ-BISSAU


Nada indica que o processo de recenseamento e a consolidação de dados dos potenciais eleitores guineenses, daqui a dias, seja fácil para GTAPE, para tentar consolidar dados e torna-los em caderno eleitoral, que será usado para eleições do 10 de março do ano em curso, venha a ter um resultado favorável a Guiné-Bissau, e que seja aceite por todos os partidos concorrentes.

Pelo contrario, e, pela má condução do processo do dialogo por parte da CEDEAO, todos os sinais apontam em sentido inverso, a realidade guineense. Uma surpresa seria, contudo, bem-vinda para a Guiné-Bissau.

O governo, liderado por Aristides Gomes, tem conduzido o processo eleitoral, de uma forma muito contestados pela maioria dos partidos políticos e pela sociedade civil guineense.

O governo não terá sido capaz de sustentar a transparência no processo de recenseamento, que esta agora, a ter dificuldade de validar. Com isso, fica a ideia de que vai também para o lixo todo trabalho conduzido pela CEDEAO e o mediador Alpha Condé, presidente da Presidente de Guinea, não têm obtido boa formula durante este processo de crise do PAIGC, que paralisou o país de uma forma criminosa.

Todo o esforço negocial terá sido, assim, em vão? Creio que não. Voltemos um pouco atrás, ao tempo que levou os políticos a Conacri. Lembremos- nos das não sintonia das intervenções dos representantes dos partidos políticos e das sociedades civis, pondo em causa o acordo assinado em Conacri, criando pânicos na sociedade guineense, que graças as forças armadas revolucionarias do povo, que assegurou a tranquilidade do país e o seu povo.

Com o tempo a CEDEAO, tem nova tentativa, já em Lomé, que levou a formação do governo actual, com missão objectiva de organizar as eleições nas formulas internacional (Transparentes, Justas e Livres).

Pelo conturbado processo de recenseamento, parece esta longe de as formulas internacional ser observadas.

Hoje, perante a perspetiva de umas eleições (Transparente, Justa e Livre), embora seja inevitável algum nervosismo possa a atravessar de novo os políticos e as instituições do estado guineense, parece que ninguém acredita que isso possa ser o fator desencadeador de pânico na sociedade guineense e que poderá levar ao novo ciclo da crise… pois, não parece ser o cenário bom para a CEDEAO, que inevitavelmente vai entrar numa impossibilidade.

A gestão do que aí virá, não vai ser fácil. O bom senso aponta para que, a não observância da geopolítica e geoestratégia, não venha a somar-se a uma acrimonia irresponsável. É do interesse dos guineenses que esta crise tenha fim e que seja uma experiencia para caminho do desenvolvimento e da felicidade do homem e da mulher guineense. Que seja! //Wilrane Fernandes


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