O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, considerou
hoje adequadas as medidas adotadas no Conselho Europeu para ajudar o combate ao
vírus Ébola e lembrou a ajuda que Portugal dá à Guiné-Bissau em matéria de
prevenção.
"As decisões que tomámos, no Conselho Europeu,
estão de acordo com o grau de ameaça que enfrentamos ", disse Passos
Coelho.
O primeiro-ministro lembrou que Portugal tem
"desenvolvido esforços para que, por exemplo, a Guiné-Bissau, que está
perto da região afetada pela epidemia, possa defender-se o melhor possível
preventivamente", nomeadamente disponibilizando meios técnicos.
A União Europeia decidiu aumentar para mil milhões de
euros o financiamento ao esforço de combate à epidemia de Ébola, tendo os
Estados-membros assumido ainda o compromisso de aumentar o destacamento de
pessoal médico e de apoio para a região afetada pelo vírus.
Passos Coelho destacou ainda a nomeação do novo
comissário para a Ajuda Humanitária, o cipriota, Christos Stylianides, como
coordenador da resposta da UE à epidemia de Ébola.
Perto de 10.000 pessoas foram afetadas e cerca de 4.900
já morreram vítimas de Ébola, segundo dados da Organização Mundial de Saúde.
A Libéria, Serra Leoa e Guiné-Conacri são os países
mais atingidos pela epidemia, que também já causou mortes na Nigéria, Estados
Unidos e Espanha.
Existe também um outro surto de Ébola na República
Democrática do Congo, que já causou 43 mortos, mas as autoridades médicas
referem que não está relacionado com os casos na África Ocidental.
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