Esta estratégia
foi suportada pela assembleia-geral da operadora angolana realizada esta
terça-feira, onde os accionistas classificaram como "claro e grave o
incumprimento reiterado do acordo parassocial por parte da PT/PTI, sendo o
mesmo gerador de perda de confiança no accionista, pelo que todas as opções
legais estão disponíveis e em ponderação", de acordo com uma nota divulgada
pela Unitel.
Uma delas passa
por comprar a posição que a CorpCo vai deter na Unitel pelo seu valor
patrimonial. Os angolanos querem ser tomados em consideração. Isabel dos Santos
passa assim a mensagem de que a sua palavra é decisiva e que sem ela qualquer
acordo entre os portugueses e brasileiros, relativamente à Unitel, será
inviabilizado. Os accionistas da Unitel argumentam que a transferência da
participação que a PT detém na operadora para a CorpCo "terá como
consequência indirecta a alteração da estrutura accionista" o que, a
acontecer, "viola o acordo parassocial celebrado entre os
accionistas" da empresa em Dezembro.
Isabel dos
Santos e a Unitel sublinham que existe um acordo entre accionistas que estipula
o direito de preferência entre os demais, caso qualquer um dos accionistas
transfira as suas acções, acrescentando que esse entendimento, feito à luz das
leis angolanas, determina que se essa obrigação não for cumprida por um
accionista, os accionistas poderão comprá-la pelo valor patrimonial.
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