Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz |
Por, Carpinteiro guineense, Wilrane Fernandes
A língua portuguesa que herdamos através da
ocupação abusiva da nossa terra pelo colono português, mas que os nossos
gloriosos combatentes da liberdade da pátria, correram com eles numa sangrenta
guerra que durou onze anos; deixaram no riquíssimo acervo de ditados populares,
locuções e expressões corrente daquele país, e que podiam servir no dia-a-dia
dos políticos guineenses, em particulares dos do PAIGC, de forma a não
cometerem erros básicos e fatais para a república da Guiné-Bissau e o seu povo.
Encerram em si próprios tal sabedoria e não os seguiram de forma mais intensa e
permanente.
O mais sensato e avisado será “ PARA BOM
ENTENDEDOR, MEIA PALAVRA BASTA”. O PAIGC, através dos dirigentes deste partido,
falam… não apenas falar em demasia, pois nos já compreendemos a vossa mensagem.
Os dirigentes do PAIGC, ora falando do “
Acordo de Conacri”, eles clamam mais os seus planos de futuro, permitindo ao
presidente José Mário Vaz se antecipe, fazendo a direcção do partido a que
pertencia e que o apoio, se sentir prejudicado pela nomeação do actual
primeiro-ministro do país.
Os dirigentes do PAIGC falam demais, das
circunstâncias do passado do partido, no contexto totalmente diferente da
situação actual, perante os ouvidos do povo que se apressam a reproduzir o que
foi dito no “ Acordo de Conacri”, muitas vezes de forma deturpadas e ampliada,
o que leva muitas vezes equívoco insanáveis que os prejudicam.
Ora, se os dirigentes do PAIGC não podem
optar por silêncio asceta, é impossível de alimentar neste tempo de desespero
da direcção e que esta a tornar cada vez mais um estranho no meio dos
militantes e do povo guineense. Excluído na arena governamental por erros
próprios. O segredo seria para eles então, falarem pouco e ouvir mais.
Dito isto, não se percebem, que tendo
prejudicado o povo guineense durante 40 anos a esta parte. O PAIGC venha estes
dias, depois de humilhar o povo guineense na assinatura do “acordo de Conacri”,
continuam a falar mais, criando uma onda de pressão psicológica e animosidade
contra povo e o presidente da república, José Mário Vaz, que eles nos
apresentou nos últimos eleições como pessoa da confiança do PAIGC.
Sabemos bem, que José Mário Vaz, depois de
ter sido eleito sob proposta do PAIGC e tomando posse como presidente, deixou
de poder pertencer ao PAIGC ou qualquer outro partido, para se poder
representar a nação guineense. COMO PODE O PAIGC, VIR AGORA COM “ A RETIRADA DE
APOIO POLÍTICO AO PRESIDENTE DA REPÚBLICA, JOSÉ MÁRIO VAZ?
Como partido, a me parece que esta em total
desespero. Pois, o PAIGC pode até ter razão, mas não tem toda razão.
O povo guineense deve estar atento a aquilo
que não foi dito pelo PAIGC, mas pode subentender a intenção dos dirigentes
deste partido.
O seu comunicado final é tão absurdo que se
presta a todos equívocos. Mais uma vez o PAIGC esta a conduzir o país para um
novo 7 de Junho, queira que eu esteja errado.
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