quinta-feira, 16 de outubro de 2014

O Primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira pede benefício de dúvida para com os militares guineenses

O Primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira, pediu na última sexta-feira, durante uma visita efectuada às instalações da Escola de Formação dos Oficiais Superiores que se encontra no São Vicente (sector de Bula), norte do país, o benefício de dúvida para os militares guineenses.

O Primeiro – Ministro que falava a imprensa na visita às antigas instalações da empresa portuguesa “Soares da Costa” e que chegou de servir de Estado – Maior na vigência do ex – CEMGFA, Zamora Induta, disse que na verdade a nossa sociedade infelizmente nos últimos anos criou uma percepção a volta dos militares guineenses de que sempre estão no início e no fim dos problemas que acontecem no país. DSP falou na companhia do Secretário de Estado dos Combatentes da Liberdade da Pátria em representação da Ministra da Defesa Nacional, do Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, General Biague Na N´Tan bem como de alguns chefes de ramos militares.

“Mas se são os próprios que fizeram o diagnóstico da situação e acharam que a solução é a formação dos seus técnicos e pediram que o Governo lhes apoiasse, é uma iniciativa encorajadora que dá uma garantia suplementar de que o país está a ter uma nova oportunidade” – disse.

O chefe do governo continuou dizendo que ter um Centro para formar técnicos não só nas áreas técnicas mas também enquanto cidadão é algo que lhe motiva e dá esperança de que todo dinheiro gasto será dinheiro bem gasto para formação de homens e mulheres com responsabilidade de garantir a paz e estabilidade na Guiné-Bissau.

Por sua vez, o General Biague Na N’Tan assegurou que uma das suas prioridades é de poder criar condições para os jovens terem formação nas suas áreas de intervenção. A visita tinha como objetivo recuperar o Centro de Formação dos Oficiais subalternos “General Tagme Na Wai” e colocá-la no centro das prioridades não permitindo que jovens percam tempo.

O general referiu que os jovens ao saírem do Centro “saberão lidar com a comunidade e darão conta das suas missões de servir com muito orgulho”.

O General Biague salientou que todo o esforço é para mostrar ao povo e ao Primeiro-ministro que os militares estão a pensar no desenvolvimento e na segurança do país e que o Centro de Formação dos oficiais subalternos “General Tagme na Wae”, com a capacidade para albergar 108 alunos poderá entrar em funcionamento ainda este ano segundo as explicações do general Biague Na N’Tan.


//Odemocrata

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