Não queremos nem precisamos de ditadura e de
ditadores na Guiné-Bissau!
De igual forma, não precisamos de anarquia, e
de falsos moralistas que nunca se pronunciaram contra sucessivos regimes
ditatoriais na Guiné-Bissau.
O poder na Guiné-Bissau, felizmente, ainda
não está na rua, pois se assim fosse, teríamos hoje uma tragédia no país.
Vamos todos discordar das muitas decisões do
Presidente da República que serviram de incentivo ou complemento para a crise
política e exigir, legalmente, do Presidente da República o respeito pela
Constituição e pelas Leis da República, enquanto Chefe do Estado e garante da
Constituição. Porém, apesar de todos os erros cometidos pelo Presidente da
República, saibamos igualmente, mostrar a nossa sensatez, a nossa coerência, a
nossa lucidez, enquanto cidadãos honestos, dignos, lúcidos e comprometidos
apenas com o Interesse Nacional, para não cairmos igualmente no ridículo de
errar, apontando o Presidente da República como único culpado da crise política
e social na Guiné-Bissau.
O PAIGC é o epicentro da actual crise
política (mas também, do percurso infeliz do nosso Estado ao longo de quase 44
anos de independência) tenha a coragem de reconhece - lo, de afirmá-lo,
positiva e construtivamente, para que também se promovam reformas no PAIGC s
bem da estabilidade política e da legalidade democrática na Guiné-Bissau.
O actual Presidente da República foi o
candidato do PAIGC às eleições presidenciais de 2014.
A Presidência da Mesa da Assembleia Nacional
Popular é fruto da vitória eleitoral do PAIGC com maioria absoluta nas eleições
legislativas de 2014.
A expulsão de 15 deputados inscritos no grupo
parlamentar do PAIGC que culminou na subtracção dos mandatos obtidos por este
partido aquando das eleições legislativas de 2014 face ao Acórdão do Supremo
Tribunal de Justiça que revogou a perda de mandato dos 15 deputados foi um erro
gravíssimo do PAIGC.
A intolerância na busca de soluções de
reconciliação interna reforçou a caracterização do PAIGC como sendo Instrumento
promotor do absolutismo, da ditadura, e da repressão com base no princípio de
um passado não muito distante de que o Partido é o Estado. Não pode ser!
O Estado não é o PAIGC e por isso, não se
regula pelos Estatutos do PAIGC.
O Estado é a Guiné-Bissau e somos todos nós,
Guineenses, independentemente das nossas opções políticas, religiosas, culturais
ou outras!
Todos nós, Guineenses, pessoas singulares,
como também, as instituições da República, as entidades colectivas de interesse
público ou privado, temos que nos subordinar à Constituição e às Leis da
República da Guiné-Bissau.
Nenhum partido político, nenhuma organização,
sindical, nenhum movimento cívico, independentemente de todas as razões que
lhes possa assistir, devem desafiar, de forma anárquica, a autoridade do Estado
através das suas diversas expressões reivindicativas, capazes de pôr em causa a
autoridade do Estado.
Os partidos políticos, movimentos cívicos,
centrais sindicais e outros que no usufruto dos seus direitos legais e
constitucionais ignoram os condicionalismos desses mesmos direitos, através dos
deveres legais e constitucionais devem reflectir sobre o conceito de Estado de
Direito Democrático.
Há um Estado, com as suas regras
estabelecidas na Constituição e nas Leis da República que todos devem respeitar
e seguir.
Não se deve proibir uma manifestação
pacífica, desde que objectiva nos seus pressupostos, e não colida com o
estabelecido na Constituição e nas Leis da República.
A autoridade do Estado não é a autoridade de
um indivíduo, ou de grupos de indivíduos. Desafiar a autoridade do Estado
falando em nome de um Povo, que não se vê nas manifestações de rua parece-nos
abusivo.
Se cada 100 ou 1000 manifestantes
reivindicarem as suas exigências em nome de todo um Povo, num país de quase 2
milhões de habitantes, em que é que ficamos?
O PAIGC que foi quase sempre Governo e
"Presidente" do país que é a Guiné-Bissau promoveu ao longo de 44 anos
a cultura da intolerância que ainda hoje vivemos na Guiné-Bissau.
Todas as práticas repressivas que hoje são
denunciadas na Guiné-Bissau provêm do autoritarismo do PAIGC!
Toda a disputa do Poder pelo poder que tem
sustentado a instabilidade política na Guiné-Bissau é promovida pelas disputas
internas no PAIGC.
A divisão do nosso Povo através da
instrumentalização/manipulação, ao longo dos anos é fruto de sucessivas
estratégias do PAIGC esse sentido.
Aos nossos jovens, independentemente das suas
sensibilidades políticas ou das suas acções reivindicativas, assertivas ou não,
importa estudar, analisar e dar a conhecer a nossa visão, em jeito de
aconselhamento, não mais do que isso, sobre as suas iniciativas, tendo em conta
o Estado de Direito Democrático, que não deve ser apenas lembrado aos políticos
e aos governantes.
Qualquer partido político ou coligação de
partidos políticos, que esteja a governar, não hesitaria em condicionar os
direitos e as liberdades dos cidadãos face igualmente aos deveres dos cidadãos.
O PAIGC ao longo de tantos anos promoveu de
tudo, para lá do estabelecido na Constituição e nas Leis da Republica para
justificar a autoridade do Estado. É o mesmo PAIGC que uma vez mais e em nome
dos seus interesses, recorre aos seus velhos métodos, às suas práticas
retrógradas para pôr todo um Povo na desordem.
Chega!
Basta!
Os nossos jovens devem reivindicar mais e
melhor Educação; Saúde; Emprego, igualdade de oportunidades de emprego/trabalho.
O actual Presidente da República não vem de
nenhuma outra "escola" política que não a do PAIGC...
Se o Povo Guineense continuar a votar no
PAIGC, a Guiné-Bissau continuará a afundar-se. O Povo Guineense continuará
dividido e desinteressado no desenvolvimento do seu país.
Se continuarmos a perder, enquanto
Guineenses, porque o nosso País, a Guiné-Bissau há muito que está a perder,
outros povos e outros países, certamente, continuarão a ganhar, à custa da
Guiné-Bissau e dos Guineenses.
Não permitiremos isso!
Vamos mudar positivamente a nossa
Guiné-Bissau, somos capazes e temos tudo para que assim seja.
Vamos apostar em novos valores, em novas
referências políticas.
Positiva e construtivamente.
Boa noite querido amigo fidju di tchon, digo já estamos juntos conforme combinamos caso chegar em Bissau contacta me, mas uma vez pela tuas palavras pessoal da guine-Bissau já perceberam que partido de independência ou seja PAIGC já não é autocarro para levar guineenses para Gabu nem para são-domingos, por isso devem unirem procurar alternativa porque já vão 44 anos na mesma historia de mentiras, ao nome povo se Deus quiseres são palavras Deus tem milhares cidadão para ajudar ate porque não confio se Deus tem se tiver guine-Bissau não estaria nesta condições com um sorteio de lotaria ou de euro milhões de otários de governantes ao longo deste 44 anos de nos ajudar.retiro peço povo para que abrem olho só trazer um dia comidas para nos votar na uma pessoa que não vai construir pais não vale pena por este partidos já mostraram incapacidade ao longos ora é de jovem via Dedilho juntos estamos uma abraço.
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